Lostprophets


Créditos: Getty Images

Ian Watkins, ex-vocalista da banda galesa de rock Lostprophets, foi condenado nesta quarta-feira (18) a 35 anos por abusos sexuais contra menores, incluindo um bebê, nos quais “superou os limites da depravação”, segundo o juiz, John Royce.

Após confessar-se culpado de 13 acusações e ser definido como um “autêntico pedófilo” em seu julgamento em Cardiff (Gales), Watkins foi condenado a 29 anos de prisão e a outros seis anos de liberdade condicional, enquanto duas mulheres foram sentenciadas a 14 e 16 anos, respectivamente, como suas cúmplices.

O ex-líder da banda, de 36 anos, foi detido em dezembro de 2012, poucos meses depois do lançamento de Weapons, quinto e último disco da banda formada em 1997, que em outubro deste ano anunciou sua dissolução.

O cantor confessou há um mês, durante o julgamento, que tinha tentado violentar um bebê de 11 meses em duas ocasiões e, no dia após reconhecer isso, comentou a uma fã na prisão que tinha sido “megadivertido”, segundo se soube hoje na audiência.

Segundo essa mulher, só identificada como Samantha, Watkins lhe disse que tinha pensado em falar ao júri que “não foi para tanto, pois ninguém ficou ferido”, e alegar que estava fora de si e que não lembrava de nada.

Watkins, no entanto, não mostrou hoje sua prepotência inicial durante o julgamento pois tremia visivelmente no banco dos réus.

Segundo reconheceu, tocou o bebê de quase um ano e tentou abusar dele, encorajou um fã do grupo a fazer o mesmo com seu próprio filho durante uma conversa por webcam, e que possuía e tinha filmado pornografia infantil, da qual, às vezes, ele participava.

A polícia teme que esses incidentes “sejam só a ponta do iceberg”, motivo pelo qual está investigando para saber se o cantor cometeu mais abusos nos Estados Unidos e na Alemanha, segundo o inspetor Peter Doyle


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Ex-vocalista de banda Lostprophets é condenado a 35 anos por abusar de menores