Um ex-produtor de Michael Jackson é suspeito de intermediar um plano de “fuga” da família e do menino de 13 anos e doente de câncer de quem Michael Jackson está sendo acusado de ter abusado sexualmente, em março. É o que afirmaram pelo menos três testemunhas do júri.
Marc Schaffel que é a conexão brasileira do caso Michael Jackson, sugeriu que o menino, seus dois irmãos e sua mãe fossem levados a uma cidadezinha no Brasil em que ninguém falasse inglês, onde estariam a salvo dos “assassinos” que supostamente os perseguiam.
Schaffel já trabalhou com o músico em 2002 na produção do clipe “What More Can I Give”, que teria a renda das vendas destinada às crianças cujos pais foram vítimas do 11 de Setembro. Só que o vídeo foi cancelado pela Sony logo depois de revelado o passado de Schaffel, ex-produtor de filmes pornográficos gays.
O promotor Thomas Sneddon Jr. tem em suas mãos provas que serão mostradas em corte para reforçar uma das acusações feitas ao músico, passagens de avião compradas por Schaffel cujo destino é uma cidade brasileira, provavelmente São Paulo ou Rio de Janeiro, e recibos de reservas de hotéis no Brasil feitas pelo ex-produtor para Michael Jackson, além de formulários de pedido de visto para o Consulado Brasileiro em Los Angeles. Tais provas confirmam as acusações de conspiração para cometer seqüestro de menor. Se condenado, Jackson pode pegar até 20 anos de prisão.
Segundo a tese defendida pela promotoria, comandadas por Schaffel, quatro pessoas também associadas a Jackson teriam armado um complô para assustar a família do menino, com telefonemas ameaçadores anônimos e perseguições simuladas de carro. O objetivo, era assustá-los o suficiente para que deixassem os EUA logo após a exibição do documentário “Vivendo com Michael Jackson”, que foi ao ar em março de 2003, e não presenciassem a reação negativa da opinião pública que se seguiu.
A mãe do menino afirma que Marc Schaffel falou pra ela que estava preparando um lugar no Brasil, onde ficaria com as crianças e ninguém falasse inglês, pois os americanos poderiam falar aos assassinos onde eles estariam.
