Membros do Estado Islâmico (EI) destruíram vários santuários e túmulos de xeques sufis na província síria de Deir ez Zor, que os jihadistas controlam quase totalmente, informou neste sábado (13) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O EI rejeita os rituais (danças e música) com os quais os sufis expressam seu respeito a Alá. As diferenças entre os sufis e os jihadistas, corrente à qual pertence o EI, partem do fato que estes últimos dizem que representam um islã “mais puro” que não admite o culto ao santo ou a adoração à pessoa, que está quase na mesma base do sufismo.
Não é a primeira vez que os extremistas sunitas destroem santuários e túmulos sufis ou de outros credos na Síria.
A ONG precisou que os radicais explodiram um santuário nos arredores da cidade de Al Quria, assim como o do xeque Anás e os mausoléus do xeque al Shibli, Mahmoud al Antaqui e Abdel Samad Al-Rawi, na população de Al Mayadín.
O EI proclamou um califado em zonas do Iraque e Síria no final de junho, após tomar amplas partes de território.