MC Carol, Ludimilla e Mayara

Alguns dirão que é arte, outros pornografia. Miley Cyrus e Rihanna estão com novos discos a caminho e você já pode esperar que as duas irão escandalizar o mundo com um pacote que inclui fetiche, nudez, palavrões e letras que descrevem atos sexuais com detalhes. Mas não ouse comparar as letras de Miley, RiRi, Beyoncé e Nicki Minaj com as funkeiras brasileiras sob o risco das gringas soarem tão inofensivas quanto a Peppa Pig.

A gente lembra do estrago que Deize Tigrona e Tati Quebra Barraco fizeram no começo do milênio. Na época namorado de M.I.A., Diplo sampleou Injeção, sucesso da Tigrona, para fazer Buck Done Gun, faixa que ajudou a explodir o funk carioca pelo mundo. Hoje ainda mais bombado, Diplo segue de joelhos diante do batidão, das rasteirinhas e de toda cultura que atravessou os muros da favela e do Rio para se tornar uma expressão do Brasil e do gueto global.

A novinha curitibana MC Mayara, por exemplo, faz um electrofunk,variação que casa a levada do funk e as temáticas de liberdade com timbres e batidas da música eletrônica.

Ludmilla, antes conhecida como MC Beyoncé, já uma estrela. MC Pikena e Tati Zaqui são apostas e a MC Carol é uma bomba atômica pronta para explodir.

In brazilian portuguese we don´t say Beyoncé, we say Ludmilla and think it´s beatiful. Veja nossa galeria e comprove.


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Essas funkeiras são mais feministas que Miley Cyrus e Nicki Minaj juntas

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