Hoje é natural as maiores bandas do mundo, como Iron Maiden, AC/DC, Motorhead, Deep Purple e Pearl Jam possuírem as suas próprias cervejas, porque nada combina mais com um bom rock n’ roll do que uma ‘loira gelada’, certo? E, no Brasil não é diferente; Sepultura, O Paralamas do Sucesso, Raimundos, CPM 22 e Nenhum de Nós, por exemplo, também criaram seus próprios rótulos.
Mas, será que o gosto da cerveja tem a ver com o som de cada respectivo artista? Para saber melhor, o Virgula conversou com Alexandre Bazzo, mestre em estilos de cervejas e fundador da Cervejaria Bamberg, que fabrica as ‘brejas roqueiras do Brasil’. Ele nos passou a história de cada rótulo, contou o que o inspira na hora de criá-las e também um pouco da relação da cervejaria com a música.
“A relação com as bandas e com o rock foi natural. A Bamberg sempre seguiu a ideologia punk, do faça você mesmo, de contestar a mesmice, de fazer o diferente“, diz Alexandre. “Para fazer a cerveja converso bastante com a banda, o que eles imaginam, o que eles querem passar para o público com a bebida, daí tento encaixar essa história em algum estilo de cerveja, mas todas bandas estão totalmente envolvidas com o processo de escolha do estilo, rótulo, divulgação, etc”, explica.
Confira abaixo do que cada cerveja é feita e como foi criada. Agora não basta dar o play e aumentar o volume, tem que apreciar uma boa cerveja junto com o som.