A cantora Joss Stone desembarcou no Irã, na última quarta-feira (3), como sua última parada da turnê mundial, que passou pelo Brasil no ano passado. E, mesmo não tendo nenhum show agendado no país, ela e sua equipe não foram autorizados a deixar o aeroporto. Pelo contrário, foram detidos e deportados.

Segundo a inglesa, as autoridades não acreditaram que ela não faria um show no local. Pela lei do país, mulheres não podem fazer performances artísticas sozinhas. Elas são apenas aceitas em grupos, como orquestras e bandas.

Em vídeo postado nas redes sociais, a cantora agradece várias vezes pela educação e gentileza dos funcionários da imigração e diz que teve o “coração partido” pelo episódio.

“Pessoalmente, eu não gostaria de ir para a prisão, nem mudar a política de um país e muito menos colocar pessoas em perigo. Mas, parece que as autoridades não acreditam que eu não vou fazer nenhum show sozinha por aqui e, por isso, nos colocaram em sua lista negra”, disse.

E, continuou: “eu expliquei minha intenção. Disse que entendia que uma performance pública não era possível e que nós chegaríamos ao nosso objetivo de outra forma, através da música, mas nunca quebraríamos uma lei. Há música em todos os lugares. Nós íamos seguir as regras e eles precisavam acreditar nisto. É uma situação de confiança”, completou.

Joss Stone em São Paulo - 2018


Créditos: Marta Ayora

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Entrou para 'lista negra': cantora Joss Stone é detida e deportada do Irã

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