Na semana passada, Elliot Moss lançou “Altitude”, seu novo single e o primeiro desde 2020. Com uma pegada um tanto quanto “Livre Estou”, de Frozen, “Altitude” captura a estranha liberdade de se render ao atordoamento da depressão, capturada através de seus vocais melancólicos e sonoros, e de uma paisagem sonora saturada.
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Sobre a música, explica Elliot: “Trata-se de uma sensação – como a de flutuar ou deslizar… Eu lido com a depressão há quinze anos, e há um momento de recuar, nas horas mais escuras, mas há também a felicidade de continuar. Esta concentração sonhadora vem envolta em tristeza… ‘Altitude’ descreve um lugar que eu nunca gosto de estar. Mas esse lugar pode vir com uma direcionalidade única na vida. Por isso, também sou grato por ele”.
Depois de encontrar o sucesso com seu single viral “Slip”, o canto de Nova York trouxe sua imaginação desenfreada e musicalidade refinada para sua estreia em 2015 com “Highspeeds”, e sua continuação, “A Change In Diet” (um álbum de 2020 elogiado pela Pitchfork como “afiado e habilmente evocativo”).
Quando chegou a hora de seu terceiro álbum, o artista tentou combinar sua ingenuidade sem limites com um novo e crescente compromisso com a verdade emocional – uma dinâmica que logo levou a ser seu disco mais plenamente idealizado até agora, uma meditação sobre como as limitações pessoais nos sobrecarregam e nos definem. Regado com sua crença de que “a paz vem de sentir as coisas com nitidez”, o resultado é um trabalho que convida tanto à intensa introspecção quanto à transformação.