O Brasil perdeu seu maior sanfoneiro com a morte de Dominguinhos na terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após seis anos de luta contra um câncer de pulmão.

O rei da sanfona, título que herdou de seu mentor, Luiz Gonzaga (1912-1989), levou a todo o mundo o ritmo do forró e seu trabalho foi reconhecido em 2002 com o Grammy Latino de melhor canção brasileira por sua composição e interpretação de Tristesse.

Além de seu trabalho com as raízes do forró, José Domingos de Morais fundiu suas composições com o jazz, o tango e a bossa nova.

Em sua carreira, o músico trabalhou com artistas como Chico Buarque, Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Djavan e Toquinho, entre outros.

Dominguinhos estava há seis anos lutando contra um câncer e, apesar da doença, participou ativamente no ano passado nas celebrações pelo centenário do nascimento de Gonzagão, que o descobriu em 1949, quando aos oito anos o cantor tocava nas ruas de sua cidade natal, Garanhuns.


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Sanfona perde seu maior nome com a morte de Dominguinhos

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