Synchronicity não é um disco importante na história do The Police apenas por ser o último álbum de estúdio da banda. Ele é sem dúvida o melhor do trio, que exibe uma evolução musical combinada com sucesso de vendas.

Trazendo músicas que logo tornaram-se hits (Every Breath You Take e King of Pain são apenas dois exemplos), o disco é baseado no conceito da sincronicidade, um termo criado por Carl Jung que consiste na existência de uma relação entre dois ou mais acontecimentos em si.

Delicados riffs, com um sólido teclado ao fundo, o baixo repetitivo de Sting, e a batida de Copeland podem definir a fórmula usada pelo trio para encerrar a carreira. O disco chegou ao número um no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde liderou a parada por 17 semanas.

O disco saiu em 1983 e fez do The Police a maior banda de rock do momento. Com isso, a banda pode sair pelo mundo mostrando a sua obra prima. Pode-se dizer que Synchronicity apresentou o The Police ao mundo, ou vice-versa.

O sucesso custou trabalho ao trio, que fez uma extensa turnê e assim que o último show foi feito, o três resolveram sair de férias por tempo indeterminado. Havia também o conflito de interesses: Andy queria tocar sua guitarra e tirar fotos, Stewart queria pegar sua câmera e fazer uns filmes, enquanto Sting queria apenas impulsionar sua carreira no cinema. Era o fim de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.

Synchronicity – The Police
Ano: 1983
Faixas: 1. Synchronicity I /2. Walking in Your Footsteps / 3. O My God / 4. Mother / 5. Miss Gradenko / 6. Synchronicity II / 7. Every Breath You Take / 8. King of Pain / 9. Wrapped Around Your Finger / 10. Tea in the Sahara / 11. Murder by Numbers

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Discos que ficaram na história: Synchronicity, a obra prima do Police