Destaques do Lupaluna 2012


Créditos: Divulgação/ Lupaluna

O festival de música Lupaluna, que começa nesta sexta-feira (18) e vai até sábado (19), firmou-se como um importante evento no calendário cultural de Curitiba. O festival, que acontece desde 2008, busca trazer aos palcos, além de nomes consagrados, artistas que estão despontando e criando sons novos com qualidade. O diretor artístico do Lupaluna, Helinho Pimentel, conversou com o Virgula Música e recomendou algumas atrações do festival deste ano.


“A diversidade musical é o centro do conceito do Lupaluna, que vem se fortalecendo a cada edição. Montamos os palcos paralelos com total força e representatividade”, diz Pimentel. “Há muita gente fazendo coisa boa hoje em dia. O caminho da música é diferente de qualquer top 10 de um canal de televisão. Nossa ideia é dar espaço para aquilo que não está na grande mídia”, argumenta.

Este ano, o Lupaluna traz como atrações internacionais os grupos Gene Loves Jezebel, Smash Mouth e Buena Vista Social Club. O diretor artístico do festival conta que sonha em trazer a Curitiba, futuramente, as bandas clássicas Lynyrd Skynyrd, The Allmann Brothers Band e Bad Company, além da banda indie estadunidense The Decemberists.

Confira, a seguir, algumas atrações que Helinho Pimentel recomenda para assistir no Lupaluna 2013:

Orquestra Buena Vista Social Club featuring Omara Portuondo – A orquestra cubana promete ser um dos ápices do festival. “Quando você tem a participação do Buena Vista e põe, tocando com eles, Zeca Baleiro, Marcelo D2 e o Ibrahim Ferrer Jr., você cria um encontro histórico da música latina, um verdadeiro tributo”, argumenta Pimentel. “Além disso, ver a Omara Portuondo cantando é uma oportunidade maravilhosa”, diz.

Criolo – O rapper paulistano conquistou espaço e reconhecimento das revistas e jornais em 2011, com o lançamento do disco Nó na Orelha. “O Criolo é um artista que claramente tem de participar de qualquer festival que busca conceito e um público jovem. O que o cara faz é muito interessante. É Brasil, mas também é universal. É poesia de rua”, diz o diretor artístico.

Lenine – O artista pernambucano apresenta o show de divulgação de seu disco Chão. “O Lenine tem uma música com um peso muito grande. Ele consegue desenvolver um trabalho conceitual e ao mesmo tempo radiofônico”, diz Pimentel.

Los Hermanos – A banda carioca, que está de volta aos palcos para celebrar seus 15 anos de formação, é um dos queridinhos da edição de 2012 do Lupaluna, de acordo com Pimentel. “A volta dos Los Hermanos foi o grande acontecimento do show business nacional. Todos os lugares por onde passaram tiveram casa cheia”, afirma.

Karina Buhr – A artista baiana criada em Recife lançou seu primeiro disco solo, Eu menti Pra Você, em 2010. Em 2011, lançou Longe de Onde. O show no Lupaluna navegará pelas águas dos dois álbuns. “A Karina Buhr tem uma jogada meio rock’n’roll, meio punk, que mistura uma série de elementos. Ela é algo novo e está sendo super respeitada na mídia”, diz o diretor artístico.

Karol ConKá – Entrando no terreno dos artistas menos conhecidos, Helinho Pimentel coloca a rapper curitibana Karoline dos Santos Oliveira, mais conhecida como Karol ConKá, como um dos destaques. “A Karol tem uma pegada na cena hip hop super legal. Recomendo assistir aos videoclipes dela, que são muito refinados. Ela está estourando na cena nacional”, afirma.

The Fabulous Freak Brothers – Para Helinho Pimentel, o divertido som do Fabulous Freak Brothers vai surpreender o público no Palco do Lago. “É uma banda local que tem uma história influenciada por todos os anos 60, com uma pegada ‘Brasil’. É uma mistura. A Michele Mara, que é backing vocal da banda, é uma negona com voz incrível”, explica.

Molungo – A banda curitibana mescla ritmos brasileiros de raiz à música instrumental, com elementos da música erudita à popular. “Eles fazem uma mistura muito interessante de gêneros musicais. Eles buscam um show muito característico que não é só rock nem MPB. É uma banda muito cênica e com muita pulsação”, explica Pimentel.

Hillbilly Rawhide – A banda curitibana existe há oito anos e possui três discos independentes no currículo. Eles fazem um tipo de som descrito como “country rock alternativo”. “O Hillbilly Rawhide se aproxima do psychobilly e tem muita pegada. É muito interessante”, diz Pimentel.

As Diabatz – A banda de psychobilly é composta por três meninas e traz bases simples aliadas a guitarras limpas. “Elas têm visibilidade na Europa, por onde viajam bastante, e são super transadas. O Lupaluna procura atingir esses públicos específicos, com música de qualidade”, diz o diretor artístico.


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