Chega ao Brasil o livro Heroína e Rocknroll, que traz o diário de Nikki Sixx, baixista da banda Mötley Crüe, no ano em que consumia ácido, álcool, cocaína e heroína, e teve duas overdoses, tomando a decisão de se recuperar.
O relato começa no Natal de 1986, onde Nikki passou sozinho, nu, ao lado de uma árvore de natal, com uma arma na mão. Quando me mudei para Los Angeles, nos anos 70, e descobri a cocaína, isso só reforçou minha tendência a me comportar assim. Mas álcool, ácido, cocaína… foram só pequenos casos. Só quando encontrei a heroína, foi amor verdadeiro, confessa Sixx.
O músico já tocou em um concerto para 300 mil fãs, em Los Angeles, e ganhou um disco de platina por Shout and the devil, no auge de sua banda com Tommy Lee.
Em seu projeto gráfico, Heroína e rock ‘n’ roll obedece fielmente à edição norte americana, é sombrio e macabro. Com fotos do artista e imagens com sangue, agulhas, e figuras bizarras, que passam fielmente ao leitor o estado de paranoia que Nikki Sixx viveu no auge da sua dependência. “Fui um dependente de drogas, alcoólatra, controlador, depressivo e egomaníaco. Para ser honesto comigo mesmo, estava realmente só fugindo, fugindo da merda, porque não aguentava seu próprio cheiro. No meio de tudo, lá estava eu, covarde, ou isso cheirava tão mal que não conseguia negociar … então, deixei a coisa negociar comigo”.
Hoje, Nikki é um homem de família com muitos projetos, inclusive compor novas canções, fazer um filme, formar uma nova banda e lançar uma linha de roupas.
Heroína e rock’n’ roll
Autores: Nikki Sixx / na Gittins
Editora: Larousse
Páginas: 445
Editor: Isney Savoy
Preço: R$ 59,90
Tradução: Denise Rocha Costa