O sambista Diogo Nogueira é um dos bons exemplos de que o samba de raiz pode dialogar facilmente com o samba-canção e com a música popular. Em seu mais recente trabalho, Porta-Voz da Alegria (2015), o filho de João Nogueira faz uma perfeita fusão entre esses gêneros. E, para mostrar essa sintonia ao vivo, que contém Tenta A Sorte, Alma Boêmia, A Mil Por Hora e outras, o cantor preparou uma turnê que passará pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Belém, Salvador, Vitória e Porto Alegre – veja o serviço abaixo.
Antes de Diogo cair na estrada, o Virgula bateu um papo com o cantor, que participou da nossa seção Perguntas de Verdade. Agora, você vai poder ficar sabendo de coisas que nunca imaginou. Por exemplo: quem diria que justo ele, que é um colírio da música atual, tinha o apelido de cramulhão quando moleque, por se parecer o diabinho. Ou mesmo que ele é um fera no surfe, skate e jiu jitsu.
Ficou curioso? Então vê aí e fique por dentro dessa intimidade:
Virgula: Diogo, que profissão você teria se não fosse músico?
Diogo Nogueira – Jogador de futebol. Eu sempre vivi nesses dois mundos; do samba e do futebol. O meu pai era muito ligado ao esporte, e quando eu era criança os jogadores do Vasco frequentavam a minha casa, apesar do meu pai ser flamenguista (risos). Eu tentei realizar esse sonho jogando em clubes até os meus 25 anos. Foi um aprendizado muito bacana.
Aí você acabou respondendo a segunda pergunta. O que você queria ser quando criança?
Ah, quando a gente é criança a gente quer ser tudo; surfista, jogador de futebol, lutador de jiu jitsu. Eu queria ser um atleta, mas o futebol sempre foi a minha prioridade.
Qual era seu apelido?
A galera do surfe me chamava de Cramulhão, por causa da novela Renascer, em que personagem de Antônio Fagundes guardava o pequeno diabinho na garrafa, e falavam que eu parecia com o bicho. Mas por outro lado, o pessoal da escola me chamava de anjinho porque eu tinha o cabelo enrolado, estilão black, porém loiro.
Qual é seu talento escondido?
Ah, esse é segredo (risos). Mas acho que tenho muita facilidade com esportes. Eu surfo muito bem, tenho a manha no jiu jitsu e também sou bom em futevôlei e skate. Então, meu talento escondido é o esporte radical.
Como foi o seu primeiro beijo?
Meu primeiro beijo? Cara, eu tinha uns 10 ou 11 anos. Foi na cozinha, na casa de um amigo meu e com a irmã dele (risos). Ninguém sabia beijar e foi uma confusão (mais risos).
Qual foi a última vez que chorou?
Foi no ensaio, faz alguns dias. Foi durante uma música chamada Espelho, em que o meu pai fez em homenagem ao meu avô. Só que parece que ela foi feita pra mim, pois tem uma história muito parecida com a que vem acontecendo na minha vida. Neste dia eu estava um pouco emotivo, senti aquela saudade, lembrei de alguns momentos que eu tive com o meu pai. Foi um dia que eu liberei as emoções.
Qual é o seu filme favorito?
Eu gosto muito do Último Samurai, com o Tom Cruise. Sou fanzaço daquele filme, assisti umas 50 vezes. Há pouco tempo assisti Golpe Duplo, com o Will Smith, e fiquei encantado com a história e a dinâmica do trabalho.
Quem faria você em um filme?
Rapaz, que pergunta! Eu nunca pensei nisso antes. Mas acho que poderia ser o Daniel de Oliveira, que fez o Cazuza. Ele teria a ver comigo.
Que animal você seria?
Um passarinho. Para poder voar por aí, mas que está sempre cuidando da família. Um bicho que gosta de dar voos rasantes e calmos. Sempre passeando.
Qual foi a última música que você ouviu?
Hoje? A minha, Tenta a Sorte (risos). Mas venho ouvindo direto muitas canções do Djavan.
Qual é a coisa mais preciosa que tem?
Meu filho!
Quais são suas obsessões não musicais?
Minha moto! Tenho uma Harley Davidson que eu cuido mais do que ando. Fico limpando ela (risos). É uma Breakout CVO que tem poucas no mundo. Só vieram três unidades para o Rio e cinco para São Paulo, e uma dessas é minha.
Churrasco ou salada?
Os dois (risos).
A última, como é sua rotina de manhã?
Normalmente acordo e dou um tempo na cama, fico lá, uma meia hora pensando pra entender o que vai acontecer durante o dia. Depois tomo café da manhã e ele começa.
SERVIÇO
Rio de Janeiro
Data: 12 de setembro, sábado
Local: Citibank Hall (AV. Ayrton Senna 3000 , Barra da Tijuca)
Horário: 22h30
Ingressos: Tickets For Fun / 4004-5588
São Paulo
Data: 18 de setembro, sexta-feira
Local: Citibank Hall (Av. das Nações Unidas 17955, Santo Amaro)
Horário: 22h30
Ingressos: Tickets For Fun / 4004-5588
Belo Horizonte
Data: 19 de setembro, sábado
Local: Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi)
Horário: 22h
Ingressos: Tickets For Fun / 4004-5588
Manaus
Data: 1 de outubro, quinta-feira
Local: Dulcila Festas e Convenções (Av. Cel.Teixeira, n.5982 – Ponta Negra)
Horário: 21h
Informações: (92) 99153-0545 | 99122-5360
Belém
Data: 2 de outubro, sexta-feira
Local: Assembleia Paraense (Av. Alm. Barroso, 4614 – Souza, Belém)
Horário: 1h
Ingressos: Lojas Locus (em todos os shopping)
Sede Social da assembleia Paraense
Sede Rancho Não Posso Me Amorfiná
Salvador
Data: 10 de outubro, sábado
Local: Barra Hall (Rua Barão de Itapuã, 218 – Barra, Salvador)
Horário: 22h
Informações: 71 3332-0614
Vendas: Ticketmix, Pida e site Alô Ingressos
Curitiba
Data: 24 de outubro, sábado
Local: Teatro Guaíra (Rua XV de Novembro 971 – Centro)
Vitória
Data: 14 de novembro, sábado
Local: Arena Vitória (Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2100 – Bento Ferreira, Vitória)
Horário: 0h
Ingresso: Blue Ticket
Porto Alegre
Data: 20 de novembro, sexta-feira
Local: Teatro Sesi (Avenida Assis Brasil, 8787)
Diogo Nogueira
Créditos: Guto Costa/Divulgação