Se a Suécia irá homenagear o ABBA pelo sucesso do grupo ao redor do mundo e pela divulgação do seu país de origem, em breve o governo sueco terá que iniciar a construção de outros museus. Isso porque, demorou, mas o país europeu é o país de origem de grandes nomes do rock e do pop.

Depois do ABBA, os nomes mais antigos talvez sejam o da dupla Roxette, que emplacou inúmeras músicas nas décadas de 80 e 90 (The Look, Sleeping in my Car, How do You Do, Listening to Your Heart, Crash Boom Bang, etc), e o grupo de irmãos Ace of Base (quem não cantou ‘I saw the sign’?).

Eagle Eye Cherry é outro nome forte do pop sueco. Irmão de Nana Cherry (uma Janet Jackson mais empolgada) e filho de jazzista, seu primeiro disco Desireless conquistou o topo das paradas de vários países, puxado pelos hits Save Tonight e Falling in Love. Já esteve no Brasil duas vezes. Uma delas foi no Free Jazz (atual Tim Festival), em 1999. O show estava lotado.

Mas, nem só do pop é feito o baú de bandas da Suécia. The Hives, Millencolin e The Cardigans são os representantes do rock, do punk e do indie, mostrando que o país tem versatilidade.

O quinteto que forma o Hives já tem 13 anos de estrada e muitas vezes comparado aos Rolling Stones (quem disser que o vocalista Pelle Almqvist não tenta a todo momento ser Mick Jagger estará mentindo).

Apesar da banda ter mais de 10 anos, o verdadeiro ‘boom’ para o mundo só aconteceu em 2000, com o lançamento do CD Veni Vidi Vicious. Passaram dois anos viajando direto e excursionando pelo mundo. Na sequência lançaram Tyrannosaurus Hives, de 2004, e um novo álbum deve estar a caminho.

Outra banda sueca que conquistou o mundo é o Millencolin, velho conhecido dos brasileiros. Esteve por aqui em 1998 e voltou em 2006, quando bateu seu recorde de público ao lotar o Credicard Hall em São Paulo.

Entre seus maiores sucessos estão Black Eye, Bulion, No Cigar, Olympic, Penguins e Polar Bears. As músicas do álbum mais recente, Kingwood, estão próximas do rock moderno, enquanto algumas faixas lembram o velho punk rock de bandas dos anos 70.

Já os comportadinhos do Cardigans também estiveram no Brasil em 2006, pela primeira vez. É certo que no show faltaram músicas básicas como I Been It e Carnival, mas a simpatia de Nina Persson e cia explicaram porque eles conquistaram o mundo depois do hit Lovefool.


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Depois do ABBA, a Suécia abriu o seu báu de bandas para o mundo

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