Depois de single, LA Priest compartilha seu novo projeto, “Fase Luna” (Foto: Divulgação)
Após o lançamento do seu último single ”Star”, o cantor LA Priest acaba de lançar seu novo álbum, intitulado “Fase Luna”. O projeto foi compartilhado através de um gerador de códigos no site oficial do cantor, também conhecido como Sam Eastgate.
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Baseado em códigos feitos por ele mesmo quando tinha apenas 12 anos, o gerador teve um papel fundamental na criação do disco que os fãs hoje podem escutar. “O gerador de acordes é uma maneira rápida de romper com os hábitos quando se tem idéias de canções na guitarra ou em outros instrumentos polifônicos”, explicou o artista.
“O fiz para que eu pudesse escrever dezenas de idéias de canções e pensar um pouco fora da caixa, isso me ajudou a escrever metade das canções do meu último álbum”, continuou.
Eastgate construiu uma reputação como músico subversivo e imprevisível, inovando consistentemente ao longo de seu trabalho com sua agora banda, Late Of The Pier, e a Soft Hair, em colaboração com Connan Mockasin, bem como com seu trabalho solo sob a alcunha de LA Priest.
Após o lançamento de “GENE”, Sam recebeu convites para trabalhar em diferentes lugares, entre eles com um correspondente de Belize que o convidou para trabalhar em seu estúdio. E assim, no início de 2021, eçe se organizou para trocar as fronteiras galesas pelas da América Central – mas ao chegar no México, o cantor entendeu que não seria capaz de realmente entrar em Belize devido às restrições de viagem por conta da quarentena. Naquele instante, o que se tornaria o terceiro álbum do LA Priest mudou completamente já que ele acabou trocando o deserto pela praia em Puerto Morelos, e, assim, encontrou inspiração no mar.
Desde os violões suavemente distorcidos na faixa de abertura “On”, até a lenta faixa da última “No More”, cada canção da “Fase Luna” tece e ondula para a próxima, criando um todo imersivo. Gravando no México e nas florestas tropicais da Costa Rica, LA Priest ficou impressionado com a história mítica de cada área e com as antigas conexões com o oceano, compondo ambas para embalar o disco com histórias de espíritos e imaginações de vida vindas do oceano.
Sem um sintetizador à vista, este é o mais puro registro do cantor até agora. E com a bateria colocada pelo músico local Carlos Gabriel Favela Manzano no México enquanto Sam cantarolava as melodias, o mais próximo que o disco chega da tecnologia moderna de qualquer tipo é a ferramenta de tradução que ele usou para escrever a letra em espanhol de “fairy story”, “Sail On”. Bruto e não filtrado, Fase Luna oferece um ingresso de ida para outro mundo.
“Quero dar às pessoas a sensação de que são livres quando a ouvem, não está trazendo você de volta à realidade, é escapismo”, explicou.
