A venda de CDs físicos e digitais nos Estados Unidos caiu 15 por cento no ano que passou, atingindo apenas 500,5 milhões de unidades.
Os motivos seriam a pirataria e a competição da indústria de discos com outras formas de entretenimento, como o videogame, dizem os especialistas.
Um porta-voz da empresa de pesquisas do setor, Nielsen SoundScan, afirmou que esse é o maior declínio desde que análises desse tipo foram iniciadas pela companhia, em 1993. Antes de 2007, o auge havia sido em 2000, quando as vendas atingiram apenas 785 milhões de unidades.
A venda de álbuns via web subiu 2,4 por cento, atingindo 30,1 milhões de unidades, mas foi um crescimento tímido em comparação ao acréscimo de 19 por cento de 2006.
Se pensarmos em vendas totais -que incluem álbuns, singles e conteúdo digital- o aumento foi de 14 por cento, atingindo 1,4 bilhão de unidades, também abaixo dos 19 por cento de crescimento de 2006.
O aumento que saltou aos olhos foi o de vendas de faixas digitais, de 45 por cento, atingindo 844,2 milhões de unidades. Mas ainda sim, esse aumento ficou atrás dos 65 por cento em 2006.
E as previsões não são nada boas. Segundo o agente musical Kenneth Kraus (sócio da Loeb & Loeb), o cenário deve piorar nos próximos quatro ou cinco anos.
Kraus afirma que a indústria desperdiçou muito tempo e energia na disputa acerca da distribuição digital da música, e que “perdeu-se toda uma geração de crianças” que cresceu fazendo downloads gratuito de músicas da net e agora resiste a pagar por ela.
“Talvez leve outros cinco anos” para que a indústria fonográfica apresente um plano de preços viável que permita os fãs fazerem downloads de música sem restrição de cópias, afirmou.
Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de um terço das vendas do globo e é considerado o maior mercado musical do mundo pelo grupo londrino que representa a maior parte dos grandes selos musicais, Internacional Federation of the Phonographic Industry (IFPI), .
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