Depois de “Pixinguinha Virtuose” e “Pixinguinha na Roda”, chegou a hora de “Pixinguinha Internacional”. “Esse álbum mostra Pixinguinha fora de seu habitat musical, fora daquilo que a gente conhece dele e que é amplamente majoritório em seu repertório. A ideia desse disco é mostrar a amplitude da cabeça musical do Pixinguinha, de como a antena dele era capaz de captar o tango argentino, o “one step”, outros ritmos” – explica Henrique Cazes.
“Pixinguinha Internacional” é o disco mais diversificado dessa coleção, tem o repertório que abrange esses ritmos de fora do país e também procura ambientar a própria música do Pixinguinha, mesmo quando ela está mais próxima do que ele costumava compor, de forma mais internacional.
O álbum abre e fecha com dois solistas, Hamilton de Holanda e Leo Gandelman respectivamente e conta com as participações do pianista de jazz americano Cliff Korman e da pianista clássica Maria Teresa Madeira, para ilustrar como a amplitude do repertório se reflete na escolha dos intérpretes. “O ‘Pixinguinha Internacional’ é Pixinguinha aberto para o mundo recebendo as influências, reciclando e experimentando essas formas que chegavam aqui no Brasil” – finaliza Cazes. Ainda esse semestre será lançado o último álbum dessa série, “Pixinguinha Canção”.