Conduzido pela música eletrônica com alma roqueira de Junkie XL, o novo filme da franquia pós-apocalíptica Mad Max: Estrada da Fúria tem como um de seus personagens mais instigantes o Doof Warrior, um guitarrista cego que anda no topo de um caminhão apinhado de amplificadores em alta velocidade. De quebra, a guita do mano, australiano cujo nome artístico é iOTA, ainda cospe fogo.
A trilha do blockbuster é mais uma grande tacada do holandês Junkie XL, codinome de Tom Holkenborg, de 42 anos. Ele já havia feito trilhas como God of War 2 e também do game Need For Speed: Pro Street, além de dezenas de remixes de sucesso planetário, sendo o mais famoso deles A Little Less Conversation, de Elvis Presley, em 2002.
Já nos outros filmes da franquia, há o caso de Mad Mad 3, Além da Cúpula do Trovão, em 1985, que fez com que Tina Turner se tornasse motivo de culto imediato para o público jovem da época, que se virou para aprender a cantar o hino oitentista We Don’t Need Another Hero. Tina já era famosa e também ajudou que o filme crescesse, todo mundo saiu ganhando. A cantora fazia o papel da vilã, Auntie Entity, inaugurando uma linhagem de mulheres poderosas na franquia.
O francês Maurice Jarre, ícone das trilhas sonoras, também contribui para que o terceiro filme seja lembrado até hoje. No filme, a The Royal Philharmonic Orchestra executou três músicas dele: Bartertown, The Children e Coming Home.
Antes, nos primeiros dois filmes, o fato musical é Brian May, que fez as trilhas dos filmes de 1979 e o de 1981. Mas não se trata do lendário guitarrista do Queen e sim de um compositor australiano homônimo.