David Gilmour, o cantor e guitarrista do Floyd, retornou a Pompeia na quinta (7) para o primeiro de dois shows no palco do mítico Pink Floyd: Live at Pompeii, filme gravado em 1971 e lançado um ano depois. “Esta noite será a primeira vez desde 79 A.D. que haverá público assistindo alguma coisa aqui”, brincou, fazendo referência à erupção vulcânica que transformou esta parte da Itália em cinzas. A segunda apresentação ocorre nesta sexta.
“É um lugar fantástico”, afirmou ele nos bastidores, ao lado da mulher, a letrista, escritora e jornalista Polly Samson. “É um lugar extraordinário para estar porque preserva exatamente como foi. Se você visitar outros locais antigos pelo mundo verá que muitos estão bastante danificados com o que aconteceu ao longo de séculos em que ficaram abandonados. Mas isso aqui é como se tivesse sido selado. Se você olhar os nomes e as inscrições nas pedras, parece que foram feitas ontem”, afirmou.
Chamando Pompeia como “um lugar mágico”, Gilmour deu sua definição sobre o museu da antiguidade a céu aberto: “É um lugar de fantasmas… de uma maneira amigável”.