Dave Grohl quase largou o Nirvana em 1993, depois de saber que Kurt Cobain criticou suas habilidades na bateria. Pelo menos é o que afirma o livro This Is A Call: The Life and Times of Dave Grohl

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Escrito por Paul Brannigan, o livro revela que Grohl, então baterista da banda, ficou de saco cheio das tensões no grupo e chegou a anunciar sua saída depois de ouvir críticas que Cobain teria feito sobre ele durante um vôo de Seattle para Los Angeles.

No livro, Grohl diz que em 1993 o Nirvana estava passando por muitos desentendimentos e o grupo teria se dividido em dois lados: ele e o baixista Krist Novoselic em um canto e Cobain e sua esposa, Courtney Love, no outro. “Kurt estava meio fodido. E eu ouvi ele dizendo que eu era um merda de baterista”, conta o músico no livro.

No final do vôo, Grohl soube por Novoselic que Cobain gostaria que ele tocasse mais como Dan Peters do Mudhoney, que ocupou o posto de baterista do Nirvana apenas na gravação de Sliver e um único show, antes de Grohl se juntar à banda. A crítica teria sido a gota d’água para Grohl, que informou ao tour manager, Alex McLeod, que estava saindo do grupo.

“Só quero tocar música, porra. Não quero mais ter que aturar esse tipo de loucura”, disse Grohl. Felizmente, MacLeod acalmou o baterista, que decidiu permanecer na banda. De acordo com Brannigan, Cobain nunca soube do ocorrido.

O autor acredita que, caso Cobain não tivesse se suicidado em 1994, o Nirvana ainda estaria ativo, mas provavelmente sem Grohl na banda. “Dave estava ciente de que o Nirvana era a banda de Kurt e Krist, e como amigos durante vários anos, eles partilhavam uma ligação que ia além da música. Em algum momento sinto que Dave perderia o contato com a dupla.”

This Is A Call: The Life and Times of Dave Grohl será lançado em 1° de dezembro


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Dave Grohl quase largou o Nirvana antes do fim, diz livro