Quando o Passinho do Volante apareceu em 2013, alguns deram risada daqueles garotos com aparelhos fakes nos dentes. Mas foram eles que riram depois quando Diplo tocou a música deles no Lolapallooza em São Paulo, Beyoncé rebolou ao som dos caras no Rock in Rio e, no fim daquele ano, a faixa Ah Lelek Lek Lek foi usada na propaganda do Classe A, o carro ~ popular ~ da Mercedes-Benz.
“O passinho faz parte da estética. Tem passinho pra todas as músicas. Rolam vários passinhos, mas quando sai uma música falando do passinho é que ele pegou”, afirma o produtor Omulu, um dos caras mais respeitados do novo funk.
Se o break é um dos quatro elementos da cultura hip hop, toda vez a música muda, a dança também acompanha. Então, nós fomos buscar danças pelo mundo que não fariam feio em um baile funk.
Começando pelo dancehall jamaicano. Velocidade 1.
Em seguida, partimos para o twerk…
O twerk é aquela coisa rebolativa que a gente conhece bem.
Créu, créu, créu, créu, créu… velocidade 5.
Outra dança que cairia bem no baile é o footwork, de Chicago. Surgido nos anos 80, a partir de uma variação da juke house, uma house mais acelerado, ele também se tornou um gênero musical e uma subcultura.
O documentário abaixo produzido pela rádio NPR disseca a parada.
A onda do baile global ainda passa pelo krumping, de Los Angeles
O jit, de Detroit
E o shangaan, da África do Sul.
“A África do Sul é logo ali”, já dizia o Fernando Vanucci.
Rebola de lá…
Rebola daqui…
Pequenos passos para o homem…
… grandes passinhos para a humanidade.