“Vamos começar essa porra!”
E assim, no dia 7 de agosto, pouco mais de uma hora e meia atrasado, tem início o esperadíssimo show de Marcelo D2 no Tom Brasil Nações Unidas. Mas calma aí, ninguém ficou quase duas horas a ver navios, não. A galera dançou ao som de um DJ que mandou muito bem, aliás.
D2 estava inspirado e o show fluiu da melhor maneira possível, com muitas músicas do novo CD “À Procura da Batida Perfeita” e algumas do primeiro, “Eu Tiro É Onda”. O cara recebeu vários convidados especiais: Mahal subiu ao palco e fez bonito improvisando um rap irado, acompanhado por Xis, que leu sua parte de um pedaço de papel. Logo depois, Rappin Hood juntou-se ao vocalista do Planet Hemp, seguido por Seu Jorge, ex Farrofa Carioca. Outras presenças inusitadas, mas não menos importantes, foram as de Jair Rodrigues, com o primeiro rap brasileiro “Deixe Isso Prá Lá”, e o filho do D2, Stephan, com quem divide vocal na nova “Loadeando”. Entraram também na balada os amigos Black Alien, B Negão, DJ Zé Gonzales e DJ Dz Cutz.
A parte action do show ficou por conta de duas mulheres, que realizaram, durante todo o show, uma performance bem exótica, numa espécie de dança do acasalamento freak. Os homens? Completamente sem saber se olhavam ou não para o palco. E não é que, de repente, o frontman do show solta essa: “Você não samba, mas tem que aplaudir”. Pois é, ele não tinha visto as moças sambarem…
