MC Pedrinho
Um adolescente de 12 anos, o MC Pedrinho é uma das novas sensações do funk paulistano. O maior sucesso do rapaz, Dom, Dom, Dom, na versão do produtor fluminense Omulu, foi indicada a versão do ano do Prêmio Multishow deste ano. O anúncio foi feito na segunda (13).
Fenômeno, Pedrinho tem mais de 10 milhões de curtidas nas redes sociais, em apenas um ano de carreira. Suas fãs são chamados de “pedrináticas”. O rapaz é também um tanto precoce, algumas de suas músicas são bem boca sujas, do jeito que manda a nova corrente do funk, a p*utaria.
Aproveitamos Dom, Dom, Dom e relembramos algumas músicas com letras que não fazem nenhum sentido, do jazz ao sertanejo, com escala na eletrônica e no rock.
Dom Dom Dom (Mc Pedrinho), remix de Omulu
Um dos maiores sucesso do The Police é um som nesse esquema, De Do Do Do, De Da Da Da.
Mito do rock, Little Richard foi outro que fez história com uma letra que não queria dizer nada
Os Beatles também usaram do expediente em Ob La Di, Ob La Da
A banda que revelou o rei do pop também fez sua incursão às loucurinhas
Os Hanson, por sua vez, viriam com MMMBop
Provavalmente você também deve se lembrar dessa do Gusttavo Lima, Balada (Tchê Tchê Rere)
Essa história de nonsense não é de hoje. Um dos grandes nomes do jazz, Dizzy Gillespie, já recorria a ele nos anos 40, como mostra Oo Bop Sh’ Bam!, de 1947.
Cab Calloway também lançou moda, com Minnie the Moocher
Citada mais tarde, com a presença do próprio Calloway em The Blues Brothers, filme que no Brasil recebeu o nome de Os Irmãos Cara de Pau.
Aí está a prova de que o meio continua sendo a mensagem.