Limp Bizkit no Monsters of Rock


Créditos: Gabriel Quintão

“Vamos fazer uma porr.. de uma festa”, foi a frase, pronunciada pelo vocalista Fred Durst, que deu início ao show do Limp Bizkit no festival Monsters of Rock, em São Paulo, neste sábado (19). Com camiseta do Sabotage e muitos “fucks” pronunciados, Durst convocou a multidão para pular ao som de sua banda. E foi prontamente atendido.

A primeira música a ser tocada foi Rollin’, do polêmico álbum Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, considerado um dos piores discos do século, pelo fato de ter muitos palavrões e bastantes ofensas as pessoas em geral. O que não parece ter importado muito – ele vendeu quase 12 milhões de cópias. Em seguida, Hot Dog, do mesmo álbum que a anterior. “Desde que eu existo, sempre tem alguém querendo me colocar pra baixo. Mas eu não quero ser vítima desse bulliyng, então toda vez que alguém tenta, eu digo assim”, ele anunciou antes de cantar os versos “you can’t bring me down, I don’t think so, I know so”.

“Como vocês se sentem? Eu sinto vocês, dentro do meu coração. O espírito da América do Sul é gigante. Muito obrigado por receber o Limp Bizkit na casa de vocês “, o vocalista agradeceu antes de começar a cantar My Generation, do mesmo álbum que as duas anteriores. E o público foi quem cuidou dos vocais da música sozinho em uma parte dela. Em seguida, Livin’ It Up, ainda do álbum Chocolate Starfish…

“Esse é o nosso direito individual: estar vivo neste planeta”, ele disse antes de começar a cantar My Way, também do álbum Chocolate Starfish… “Eu consigo ouvir vocês. É lindo. Estou tão feliz por estar aqui.” Depois de o guitarrista Wes Berland arriscar a introdução de Sweet Child o’ Mine, do Guns’n’Roses e animar a multidão, ele tocou  os acordes iniciais de Smells Like Teen Spirit, e estava feita a homenagem ao Nirvana. “Ok, vamos começar a diversão. O quê você quer ouvir? Rage Against The Machine?”, ele perguntou para a platéia “É isso o que você vai ouvir. Isso é para umas melhores bandas do planeta. Eu amo Rage Against The Machine”, e a banda começou a tocar a música Killing in the Name.

A interação do vocalista com o público não ficou apenas na conversa. Ele desceu até a multidão, tirou foto com os fãs e subiu na grade, onde cantou Eat You Alive, do álbum Results May Vary. Depois, foi a vez de Faith, originalmente gravada por George Michael e presente no álbum Three Dollar Bill Y’All$

De volta para o álbum Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, Durst disse “obrigado, São Paulo. Nós amamos estar nesta festa com vocês. Nós amamos a América do Sul”, antes de começar Take a Look Around. “Muito obrigado. Nós nos vemos em breve, Brasil. Vamos aumentar o som mais uma vez. Vocês conseguem sentir?”, Durst agradeceu e agitou a multidão antes de Break Stuff, a última da noite, do álbum Significant Other. “Eu amo vocês. Não se esqueçam, porr..”. Quando eles terminaram Break Stuff, um som improvável dominou a multidão: Stayin Alive, do Bee Gees. E Fred Durst saiu dançando do palco.


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