Com pouco mais de dez minutos de atraso, o Korn entrou no palco e já deixou a multidão aos berros apenas com os primeiros acordes da música que deu início ao show, Blind, do álbum de estreia, homônimo, da banda. “São Paulo, nós estávamos esperando por isto!”, o vocalista Jonathan Davis cumprimentou a multidão. Em seguida, a banda tocou Falling Away From Me, do álbum Issues, trabalho que trouxe a banda pela primeira vez ao Brasil, em 2002.
Love and Meth deu prosseguimento ao show. A faixa é do álbum The Paradigm Shift, o mais recente da banda, lançado esse mês. Narcissistic Cannibal, do álbum The Path of Totality, foi a próxima. “Vamos, São Paulo, me ajudem nessa merd…”, Davis pediu no meio de Coming Undone, agitando a multidão. Depois foi a vez de Prey For Me, do álbum The Paradigm Shift.
Então, um instrumento peculiar invadiu o palco nas mãos de Jonathan Davis. O vocalista trouxe para o público uma gaita de fole – era a deixa para a música Shoots and Ladders, do primeiro álbum da banda. A plateia levou uma bronca do vocalista: “Porque porr.. vocês estão tão quietos?”, o que levou a audiência a gritar ainda mais alto. E convocou “ponham as suas mãos no ar”, e deu início a música Somebody Someone, do Issues. Em seguida, foi a vez de Never Never.
A próxima a ser entregue para a multidão, aos gritos, foi Here to Stay (música que rendeu um Grammy a banda), do álbum Untouchables. “Essa música é muito divertida pra gente, e eu preciso da ajuda de vocês. Eu quero que todos ergam o dedo do meio e digam ‘fuck that’ quando eu pedir, ok?”, Davis convocou a multidão para a música Y’all Want a Single.
Dois convidados mais do que especiais juntaram-se a banda: Derrick Green, vocalista do Sepultura, subiu ao palco para cantar Bloody Roots Bloody com os americanos, acompanhado por pelo guitarrista Andreas Kisser. Após a participação, Korn executou Got The Life. A próxima foi Freak On a Leash, que encerrou o show.