Uma das bandas mais queridas do sul do país, Corpo e Alma não para de angariar prêmios, o que só demonstra ainda mais o sucesso do conjunto. E não faltam motivos para comemorar a conquista de mais um disco de ouro pela música “Tá Faltando Beijos”, que é uma versão de Wagner Schneider, Maurício Lima e Artur Leyva. A canção, que está nas plataformas digitais, acresce a popularidade do grupo, a conexão com o público e a agenda de shows pelo sul do Brasil.
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Este está longe de ser o único grande feito dos “Katchaqueiros”. Recentemente, os integrantes receberam o disco de platina pela música “Perigosa e Linda”. Este fato ajudou a pavimentar ainda mais a estrada de sucesso construída ao longo dos anos. O seu estilo musical celebra a essência da cultura gaúcha. Este tem sido um diferencial que cativa fãs de todas as idades.
“Estamos muito felizes por, mais uma vez, sermos agraciados com esses dois prêmios. Isso só reforça que o nosso trabalho, que é entreter e levar a magia da música ao público, tem funcionado. É com muito orgulho que comemoro essa trajetória que tem mais de 50 anos de história”, afirma Wagner Schneider, vocalista e compositor da banda.
Em outubro, o grupo gravou seu novo DVD “Incomparável”, na Oktoberfest de Santa Cruz do Sul ao lado das duplas Bruno & Marrone, Marcos & Belluti, da cantora Luísa Barbosa. O espetáculo incendiou a Arena de Shows em uma apresentação histórica.
“A música gaúcha ocupa um lugar especial no coração da Corpo e Alma, sendo uma fonte de inspiração e identidade. Nos comprometemos a honrar suas raízes, promovendo a riqueza e a diversidade da cultura musical do Rio Grande do Sul”, explica o artista.
A proposta para o DVD da banda é sempre trazer a mistura dos ritmos tradicionais e modernos que caracterizam a Katchaka. No repertório a influência de fandango, milonga, vanerão e o melhor do pop, rock e até do eletrônico são sensíveis em cada canção.
O figurino de um dos grupos mais festeiros do sul do país também é digno de nota devido aos trajes inspirados em roupas tradicionais no folclore rio-grandense, como a bombacha e o lenço. As releituras, contudo, são contemporâneas, e refletem uma estética que valoriza o passado sem perder a conexão do presente.
“O grupo mostra que honrar o legado da música regional não precisa ser um ato conservador, mas sim algo que converse com as tendências e demandas contemporâneas”, conclui Wagner Schneider.
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