Sónar São Paulo - 12/05


Créditos: gabriel quintão

Com músicas emendadas uma na outra, formando um set de tirar o fôlego, e jogos de luzes ofuscantes saindo da parede de Marshalls montada no palco, o Justice deixou a plateia ensandecida e foi a grande apresentação do SónarClub no sábado (12).

A dupla francesa de electro-rock e atitude rock and roll dentro e fora do palco, com direito a quebradeiras em quartos de hotel no curriculum, apresentou músicas de seus dois álbuns: † ou Cross, de 2007, e Audio, Video, Disco, de 2011. Xavier de Rosnay e Gauspar Augé já haviam carimbado o passaporte por aqui em 2008, mas não empolgaram tanto quanto a apresentação bombástica nesse Sónar.

Para quem não conhece, o Justice já foi rotulado  como “quero ser Daft Punk” no passado. O primeiro álbum da dupla, Cross, ancorado pelo selo de música eletrônica tudo de bom, Ed Banger, apresentou um som alto, empolgado e provocante,  saltando do underground para capas de revistas, festivais de música e hit obrigatório nas pistas de dança.

O segundo álbum, Audio, Video, Disco, desenvolve uma sonoridade mais experimental, menos barulhenta  e menos bombada nas pistas de dança mundo afora. E isso ficou bem claro durante esse Sonar, em que a ferveção aumentava durante as músicas do †.

O cenário formado por uma parede de amplificadores Marshall e luzes sincronizadas com a batida forte da música, aguçou todos os sentidos e botou a plateia abaixo. Para completar os efeitos visuais, havia ainda a cruz iluminada no centro do palco que marca as apresentações da dupla. A faixa Genesis foi um dos pontos altos da apresentação, uma das melhores do festival.


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Com atitude rock and roll, Justice deixa a plateia ensandecida no Sónar SP

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