Na Rua Funchal (onde fica o Via Funchal) a dificuldade para estacionar o carro e a fila que se estendia pelo quarteirão todo mostravam que a banda Coldplay realmente conquistou o público brasileiro.
Já na entrada da casa de shows, um cara de dois metros de altura se destacava. Mais uma olhadinha e… é o Gustavo Borges! Com camiseta da banda e tudo, na maior panca de fã.
Porém não houve muito tempo para fotos e entrevistas com o nadador. Os sons dos tambores (leia-se baterias, guitarras e gritos) anunciavam que o show estava começando.
Correria. Pessoas e mais pessoas, esbarrões, pisões nos pés até que (ufa!) o Virgula conseguiu chegar perto do palco.
A banda começou o show um pouco tímida. Ou eu estava preocupada demais em chegar o mais próximo possível dos caras que, só a partir da segunda música, reparei a empolgação dos integrantes. Principalmente de Chris Martin, o líder do Coldplay.
Na terceira música então… A banda já estava em casa. Até mesmo Chris pareceu espantado com o coro que se formou embalando um “Nobody said it was easy”.
E os fãs ficaram igualmente surpreendidos e eufóricos quando o vocalista disse: “Finalmente chegamos no Brasil”. Sim, assim mesmo, em português. O que, aliás, aconteceu frequentemente durante o show. Após cada música, o namorado de Gwyneth Paltrow soltava um “obrigado” carregado de sotaque inglês.
E assim seguiu o show do Coldplay. Revezando baladinhas de dançar coladinho e rock de balançar a cabeça. Mas o que mais impressionou foi o show de luzes durante toda a apresentação.
Enfim, a apresentação foi na verdade um espetáculo. Boa música, animação… Coldplay provou que de frio, só o nome e o tempo lá fora. Porque dentro do Via Funchal estava fervendo!