Colaboração: Bruna Senos
Com o retorno do Circo Voador ao Arpoador, um dos grandes objetivos do evento foi conscientizar a população em relação a Aids, doença que tirou Cazuza de nós em 1990, aos 32 anos, e nos alertou dos cuidados a serem tomados para evitar o vírus. A festa homenageou o cantor, celebrando os 30 anos do lançamento de seu primeiro single solo, Exagerado, e foi marcado por discursos de conscientização e distribuição de preservativos ao longo das três noites.
Em vídeo que mostra o evento que mexeu com o Rio nos dias 12, 13 e 14 de junho, o empresário Luiz Calainho, comenta sobre o assunto: “O HIV, hoje em dia, é controlável. Só que aí a moçada entrou na pilha de que está tudo bem, e não se cuida. Não é bem assim. Tem que fazer sexo seguro, porque não é tudo bem ter que tomar um coquetel todo dia, não é tudo bem ser um potencial transmissor de uma doença que, infelizmente, ainda mata”. O músico Evandro Mesquita, que se apresentou com a Blitz, lembra da chegada da doença nos anos 1980: “Foi terrível a chegada da Aids, há 30 anos. Levou vários amigos, artistas, pessoas maravilhosas… Graças a Deus, hoje em dia estamos com mais consciência disso, mas é sempre bom um evento como esse relembrar a importância de se cuidar e se prevenir”.
O baterista João Barone, dos Paralamas do Sucesso, lembra que falar sobre o tema é importante para acabar com o preconceito em relação aos portadores da doença: “O Brasil tem um dos sistemas mais desenvolvidos do mundo de apoio e controle da doença, e hoje em dia ser portador do HIV não é mais uma sentença de morte. Isso é positivo, eu acho que a ignorância e o preconceito em relação aos portadores da doença já diminuiu, e isso é um ponto a se comemorar. Mas ainda é importante sempre falar sobre o assunto para tentar acabar de vez com o estigma da Aids mesmo”.
Assista ao vídeo abaixo e fique por dentro da conscientização que rolou no Circo Voador do Arpoador:
Agora relembre em fotos com foi a festança: