Um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, Pixinguinha compunha compulsivamente. Com um profundo conhecimento da tradição do choro e do samba, Pixinguinha foi ao longo de sua vida um modernizador constante, experimentado nos campos da forma e da harmonização e aperfeiçoando uma linguagem de contraponto popular sofisticada e virtuosística.
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Mesmo nos últimos anos de vida, quando a atividade de instrumentista foi se tornando rara, não parou de compor e deixou um precioso acervo atualmente sob os cuidados do Instituto Moreira Salles.
Ao realizar o inventário das composições inéditas em gravação e edição impressa, a equipe do IMS encontrou cerca de cinquenta composições, um tesouro constituído por obras de diferentes fases da vida do Gênio do Choro.
O projeto “Pixinguinha Como Nunca” revela ao público esse tesouro através de 4 álbuns digitais lançados pela gravadora Deck, que contam com a direção artística do cantor e ator Marcelo Vianna, neto e pesquisador da obra de Pixinguinha e a direção musical de Henrique Cazes, pesquisador constante da obra do artista. O projeto gráfico é da artista Solange Escosteguy.
O primeiro álbum, “Pixinguinha Virtuose”, com capa assinada pela artista Solange Escosteguy, acaba de ser lançado e mostra obras de grande virtuosismo executadas por sexteto de notáveis: Carlos Malta (flauta e sax), Silvério Pontes (trompete), Marcelo Caldi (sanfona), Marcos Suzano (percussão), João Camarero (violão de 7 cordas) e Henrique Cazes (arranjos e cavaquinho). Marcelo Vianna participa dizendo os versos de Moacyr Luz que abrem o disco. Na mesma ocasião será lançado o videoclipe gravado em estúdio de “Saudades de Cafundá”, dirigido e editado por Luciana Andrade.