É hoje. Na noite desta segunda-feira, pouco mais de duas mil pessoas irão assistir a um dos mais esperados shows do ano, o do quarteto inglês Coldplay.

Cercado de expectativas quanto ao repertório, a série de três shows da turnê do disco X&Y teve seus ingressos esgotados em menos de 48 horas e será vista por um público inferior a nove mil pessoas, cenário bem diferente do da primeira visita da banda ao país, em 2003. Por que?

Bem, na turnê pela América Latina o grupo resolveu experimentar – ou melhor, retomar o hábito – apresentações mais intimistas, o que deixou boa parte dos fãs de fora da turnê pela falta de ingressos.

E por falar em ingressos, Chris Martin chegou a se desculpar pelo preço salgado (no Brasil entre 140 e 240 reais, e no Chile 160 dólares).

Martin se desculpou em nome da banda e disse não ter idéia de que os ingressos estavam tão caros e se disse envergonhado, já que a banda faz diversas campanhas para comércio igualitário entre nações do terceiro e primeiro mundo.

Especulações de que o grupo apresentaria apenas 10 canções e todas inéditas caíram por terra depois da estréia da turnê latina no Chile, onde o Coldplay tocou apenas seus grandes hits, nada mais.

Defendendo causas políticas e criando canções que emocionam até os marmanjos, o Coldplay vai seguindo à risca a cartilha para se tornar a maior banda pop do mundo. Em números, eles já estão entre as grandes: chegaram ao topo das paradas em 28 países e já venderam mais de 20 milhões de discos, com três álbuns lançados até agora (Parachutes, A Rush of Blood to the Head e X&Y).

Quem for aos shows em São Paulo pode se preparar para ouvir músicas como Yellow, Trouble, The Scientist, God Put a Smile Upon Your Face, Clocks e tantas outras. Quem não for. Bem, não há consolo pra quem ficou de fora daquele que, até agora, é o show mais esperado do ano.

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Cercado de expectativas, Coldplay faz seu 1º show no Brasil