Os fãs de Libertines, que já se preocupavam com o fim da banda (anunciado desde a vinda dos caras ao Tim Festival, no fim de 2004), agora tem mais coisa para digerir. A tal operação que Carl Barat, o guitarrista e vocal da banda, tinha que fazer é uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno atrás da orelha. Parece que o cara vai ter que ficar de molho por dois meses a partir de janeiro, ouvindo música bem baixinho.

E em uma entrevista para a revista NME, Barat falou mais sobre o fim da banda e sobre o último show deles. Segundo o cara, era inevitável que o Libertines acabasse e se colocasse uma pedra sobre o que passou, ao mesmo tempo que se constróem as bases para o futuro.

Carl Barat também declarou que gostaria de ter feito o último show da banda no Reino Unido. “A razão pela qual eu não fiz isso foi que eu não queria chatear Peter. Não queria esfregar isso na cara dele. Acho que fiz a coisa certa e espero que ele entenda isso.”

Ele ainda pensa em entrar em contato com Doherty e voltar com a amizade que ambos tinham antes de todos os problemas do guitarrista com drogas. “Eu não quero que ele pense que eu o estou evitando. Quero que ele se lembre que eu o amo”, declarou Barat, que ainda disse que fica chateado com algumas das coisas que o agora líder da banda Babyshambles diz por aí na imprensa. “Eu leio. E ele sabe que eu leio”, revelou.

Enquanto isso, o baixista do Libertines, John Hassall, já está em uma nova banda, a Yeti, na qual ele é vocalista e guitarrista. Barat, que já ouviu os caras tocarem, disse que acha que eles formam um bom grupo. “Eu acho que ele (Hassall) toca bem e ele parece feliz e, se eu fosse ele, faria exatamente a mesma coisa. Não importa o que digam, eu considero John um Libertine; ele só foi ele mesmo”, afirmou.


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Carl Barat fala (mais) sobre fim do Libertines