“Um rock dançante”. É assim que Ana Morena, baixista do Camarones Orquestra Guitarrística, do Rio Grande do Norte, define o som do grupo. Mas não somente como uma banda de rock é conhecido o grupo, que também tem um pé na surf music, assim como a paraense La Pupuña. “A guitarrada tem um pé na surf music, nessa reverberação. Aqui no Pará tem muito rio. Muitos caras como o pessoal dos Autoramas e do próprio La Pupuña, além do músico paraense Pio Lobato pesquisam esse som”, diz o tecladista Foca.
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Percussão amazônica é destaque no primeiro dia do Conexão Vivo
Segundo ele, a banda, que é autodidata, usa muitos drives e muita distorção. Eles começaram em 2008 como um projeto que tocava trilhas de desenhos animados e de filmes clássicos. Após participarem do Recbeat em 2009, tornaram-se a banda Camarones, que tem esse nome devido a designação Potiguar, para quem é nascido no Rio Grande do Norte, que no linguajar indígena significa comedor de camarão. O Orquestra vem do fato da banda ser totalmente instrumental, e o Guitarrística dá o tom rock ‘n’ roll ao nome do grupo.
Somente no ano passado, o grupo fez turnês totalizando 70 shows, e neste ano já alcançaram o número de mais de 100 apresentações. O destaque da apresentação no Conexão Vivo ficou por conta da performance da baixista Ana Morena e da guitarrista Karina Monteiro, que juntas improvisaram passinhos e animaram o público.
Apesar de ser um estado pequeno, Natal tem uma cena musical bem movimentada, com talentos como Talma & Gadelha e Venessi, além dos festivais do Sol, da MPBeco, e o famoso MADA.