RIO DE JANEIRO (Reuters) – Terça-feira foi a noite dos chiques e famosos do Festival Rio BR 2002, quando foi exibido o filme “Fale com Ela”, de Pedro Almodóvar. Estavam no Espaço Unibanco de Botafogo, além do próprio Caetano Veloso — que participa do longa cantando “Cucurrucucu Paloma” — as duas Paulas de sua vida: a mulher, Paula Lavigne, e a inseparável amiga, Paula Burlamaqui.
Foi Burlamaqui, aliás, quem chegou acompanhando Caetano, que vestia um figurino “low profile”: calça e jaqueta jeans e camisa azul.
Entre outros vips da noite estavam Lulu Santos, Thiago Lacerda, Carolina Dieckman e Marcos Frota, Luana Piovani, Marcos Palmeira e o pai, o cineasta Zelito Viana, Chico Díaz e Denise Dummont.
Convidado por Ilda Santiago, uma das diretoras do festival, a dizer algumas palavras antes da sessão, Caetano divertiu a platéia contando sobre a primeira vez em que assistiu ao filme, meses atrás, em Portugal.
Como Caetano é famoso naquele país, as pessoas o reconheciam ao vê-lo na tela e se viravam no cinema para conferir se era ele mesmo na platéia. Caetano disse que os portugueses o olhavam de uma forma muito estranha, como se estivessem pensando: “Será que esse cara acompanha o filme em todo o lugar onde passa?”, brincou o músico baiano.
Depois, Caetano derramou-se em elogios ao filme. “É maravilhoso, idolatrado na Europa”, disse, confidenciando em seguida que parte do roteiro de “Fale com Ela” foi escrito no quarto de seu filho, Moreno, em sua casa no Rio de Janeiro.
E contou ainda que o roteiro de “Tudo sobre Minha Mãe”, filme anterior de Almodóvar, foi escrito em outra de suas casas, em Salvador.
Almodóvar, que Caetano chama carinhosa e intimamente de Pedro, é hóspede freqüente do músico.
