Os shows de rock realizados nas proximidades de museus “envelhecem” as obras de arte por causa da vibração criada pelos sons altíssimos, afirma uma pesquisa promovida na Rússia e comentada hoje pelo
jornal britânico Independent.

Um grupo de especialistas, após uma análise feita no museu Ermitage de São Petersburgo, concluiu que os shows realizados nas praças vizinhas, entre eles o dos Rolling Stones e de Paul McCartney, tiveram efeito negativo sobre a coleção de pinturas do museu.

Os resultados, ainda não definitivos, mostram que dez shows com um volume de som superior a 82 decibéis têm o efeito sobre as pinturas de um ano de envelhecimento.

O estudo tem implicações também sobre algumas localidades onde foram realizados shows na Grã-Bretanha: Knebworth, onde tocaram o Led Zeppelin e o Queen na década de 70 e Robbie Williams em 2003.

“O problema é sério e não diz respeito apenas à Rússia”, adverte Mikhail Piotrovsky, diretor do Ermitage. “Por isso, todas as instituições do mundo precisam ficar sabendo”.

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Shows de rock perto de museus envelhecem obras, aponta pesquisa