O feriado do Dia da Consciência Negra se foi e deixou a produtora Stage Urbano com um rombo nos cofres e uma enorme dor de cabeça devido aos dois cancelamentos seguidos do show da cantora norte-americana Kelis.
A dona do hit Bossy não fez nenhum dos shows que estavam em seu contrato de US$ 20 mil, deixando o público brasileiro e a produção dos eventos a ver navios.
Primeiro a cantora não foi encontrada no hotel Windsor, no Rio de Janeiro, no horário em que deveria ser levada para seu show sob o Viaduto Madureira. No dia seguinte, a produção manteve o plantão no hotel e teve de seguir a cantora que saiu de fininho até o aeroporto do Galeão.
A assessora de imprensa Monica Cavalcanti levou mais um baile de Kelis, que conseguiu entrar no local reservado para embarque sem bilhete de embarque graças ao apoio da polícia federal. A burocracia no aeroporto impediu a produção de confrontar os empresários da cantora.
Quanto ao show de São Paulo, que já havia sido cancelado devido a problemas com o vôo da cantora para o Brasil. Ela aterrisou em solo nacional, mas não cumpriu o compromisso.
Além disso, a cantora deixou na mão o empresário Marcos Buaiz que pagou por um show fechado que deveria ter acontecido enquanto Kelis já voava de volta para os EUA.
Monica Cavalcanti disse em entrevista ao Globo que falou de longe com a cantora e perguntou o que havia acontecido. Kelis teria pedido desculpas e dito que estava morrendo de medo de ficar no Brasil.
A reportagem do Virgula procurou insistentemente a assessoria do evento para saber maiores informações, como quantos ingressos ainda não haviam sido devolvidos ou o motivo pelo qual a cantora temia em sua estada na Cidade Maravilhosa, mas não obteve respostas.
As imagens que foram feitas pela TV Globo e pela TV Record no aeroporto do Galeão serão utilizadas pela produção do evento para tomar as medidas legais cabíveis contra a equipe de Kelis, que não devolveu o dinheiro de seu cachê.
