Nesta quinta-feira (6), o Shaman participou do chat do Virgula, respondendo às perguntas de seus fãs amantes do metal.
Formada em 2000 após o baterista Ricardo Confessori ter deixado o Angra, a banda é uma mistura de heavy metal, música clássica e world music e lançou seu primeiro álbum Ritual, em 2002.
A banda está trabalhando em um novo trabalho e já possuem uma visita programada no Japão, no primeiro semestre desse ano, uma turnê na América Latina e pretendem voltar a tocar no Brasil, em breve.
Depois da versão acústica de “The Yellow Brick Road”, do disco Immortal, os caras pretendem, nesse novo álbum, investir mais no estilo.
“Inclusive, fizemos recentemente algumas apresentações acústicas, o que só nos deu mais certeza de que esse é um lado nosso muito forte a ser trabalhado”, comentou o vocalista Thiago Bianchi.
A banda também opinou sobre a situação das rádios e porque as bandas de metal nacionais não encontram muito espaço na mídia.
“Primeiro, porque as rádios de rock foram se extinguindo ao ponto de termos em São Paulo apenas uma: a Kiss FM”, argumentou Ricardo.
“Segundo, porque produtores com muito dinheiro empurram suas bandas na base da grana para os programadores das rádios. Então, se você não tem 15 playstations 3 para dar para a rádio sortear, você não toca”, acrescentou.
O guitarrista Leo Mancini explicou o porquê de sua saída da banda Tempestt. “Não dava para conciliar as duas coisas [as duas bandas], pois eles [integrantes do Tempestt] precisavam de um cara que estivesse 100% na banda. Outro motivo é porque eu estava afim de inovar e fazer um outro som”.
Diante da pergunta de um dos internautas, Confessori considerou uma possível parceria com os integrantes do Angra, caso surgisse um convite por parte da banda.
“Tenho muita afinidade com os músicos, acabei de fazer uma participação no disco solo de Rafael Bittencourt [guitarrista do Angra], e deu para perceber que ainda rola uma química entre a gente”.
O Shaman é composto também pelo baixista Fernando Quesada e pelo tecladista Fabrizio Di Sarno.
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