Ocorreu nesta sexta, no Credicard Hall, o Rockfest, que agitou o pessoal que ficou em São Paulo neste feriado prolongado.

Reunidas no mesmo palco estavam algumas das melhores bandas do cenário emocore nacional como Nx Zero, Hateen, Forfun, Fresno e a grande atração internacional da noite, a cultuada banda The Ataris.

Por volta das 20h00, coube a desconhecida Super Dose abrir o festival, a banda possuía um som rock’n’roll muito dançante, porém, não teve a aceitação do publico que esperava algo mais característico com as outras atrações que ainda estavam por vir.

Logo após o término da apresentação da Super Dose foi a vez dos garotos do Nx Zero, com seu rock emotivo e acompanhado por gritos histéricos das cordas vocais das fãs que não deixaram de acompanhar nenhuma das canções tocadas pela banda, inclusive as covers de Foo Fighters com “All my Life” e Blink 182 com “Feeling This” (que poderiam ter treinado um pouco mais).

Hateen entrou em seguida com um som mais pesado, e com formação nova, já que tanto Japinha quanto Fe (ambos também integrantes do CPM 22) deixaram de participar dos shows da banda dando lugar para Xim e Sonrisal (muitos já os conheciam de outra banda o Aditive). No setlist não faltaram os sucessos “1997” e “Quem já perdeu um sonho aqui”.

A quarta banda a se apresentar na noite foram os cariocas do Forfun que acompanhados por luzes, fumaça e fundos que se alteravam, tiveram com certeza o show mais produzido do festival e empolgaram o público com músicas que falam do dia-a-dia deles: garotas, surf e skate, com direito a cover de “Is This Love” de Bob Marley.

Apenas um incidente no fim do show do Forfun, fez com que o vocalista da banda tomasse um grande susto já que ao se jogar do palco para a platéia, algo comum em shows de rock, acabou se chocando com uma menina que desmaiou e acabou saindo carregada por seguranças. Ele a acompanhou até o ambulatório e a garota passa bem.

Depois do clima descontraído entrou no palco a banda Fresno, com um som bem mais emotivo e letras sobre amores frustrados embalados em acordes tristes cantadas ferozmente por um publico fiel.

Por último foi a vez da banda internacional, The Ataris. O show começou quase as 2h00, e algumas pessoas já tinham ido embora, um claro erro de organização do evento já que é inegável que o público do show era bem jovem.

Logo na primeira música o vocalista Kristopher Roe reclamou de seu microfone (que estava realmente com o volume baixo), a produção logo se encarregou de arrumar, ainda assim o mesmo continuava baixo, ele reclamou mais uma vez e se exaltou, xingando a produção e arremessando o microfone para o fundo do palco. Depois, com o microfone de um dos guitarristas, foi a vez das luzes causarem transtornos: ficaram o show inteiro sem nenhuma transição (somente spots vermelhos ligados). O vocalista se desculpou no final do show, mas, com certeza, não ficou muito feliz com o resultado final da apresentação. Em relação ao publico, este não parou de cantar e pular em nenhum momento mesmo com tantos problemas.


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Rockfest traz bandas emocore e a atração internacional The Ataris

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