A cantora e compositora Pitty é a convidada do programa “Marília Gabriela Entrevista” do próximo domingo (23/12). Mais conhecida como a roqueira baiana, ela diz achar engraçado esse rótulo e conta que a Bahia não se resume ao axé. “Existe um universo totalmete diferente do que é mostrado, que não faz parte do cartão postal”,explica.
Na conversa com Gabi, Pitty revela as dificuldades do início da carreira e fala que o rock, mais do que gênero musical, é um estilo de vida; cita Charles Chaplin como o maior roqueiro de todos os tempos.
A artista conversa também sobre sua vida pessoal, saúde, beleza e a postura da mulher no mundo. “Porque o mundo é machista, associa-se essa idéia de poder ao homem. Precisamos destruir esse estereótipo”, comenta.
Pouco fã de de sol e amante da noite, ela se sente confortável na capital paulista. “Eu me achei em São Paulo. Me identifico”, diza baiana, que fica extremamente ativa na madrugada, horário em que lê muito e ouve música. O que ela mais escuta ultimamente? “Foo Foghters e o novo disco da Nação Zumbi“.
A cantora, que aos 30 anos já ganhou diversos prêmios de música, lançou o primeiro CD/DVD da carreira neste ano, {Des} Concerto Ao Vivo, composto pelos sucessos de sua trajetória e duas composições inéditas –Pulsos e Malditos Cromossomos. Além de música, ela fala ainda sobre a política brasileira e dos planos para o ano que vem, que inclui tirar um período de férias.
Ao longo da conversa com Gabi, a convidada, cujo nome de batismo é Priscila Leone, mostra que a fama não mudou seu jeito de encarar a vida e que vive como qualquer outra pessoa. “Ganho o suficiente para me manter. Me incomoda a ostentação”, esclarece a roqueira.
O programa vai ao ar todo o domingo, às dez horas da noite, no canal Globosat.
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