Se você é mais um daqueles que acham que uma coleção de CDs pode não dizer muita coisa sobre a personalidade das pessoas, uma pesquisa feita pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, prova o contrário.

Realizada com 2,5 mil pessoas e publicada na revista Psychology of Music, a pesquisa questionou além do estilo musical preferido dos entrevistados, dados relacionados a habitação, nível educacional, profissão, situação financeira e religião.

Sobre os apreciadores de música clássica – tidos por muitos como nerds ou caretas – mais de um em cada quatro já experimentaram maconha. Esses mesmos fãs fazem parte da alta classe de londres, com situação financeira e nível educacional altos.

Quanto aos fãs de música eletrônica e hip hop, o levantamento revelou que eles são os maiores usuários de drogas – derrubando tabus que sempre perseguiram os roqueiros – e fizeram muitos pontos em temas relacionados a promiscuidade sexual e criminalidade.

Já quem gosta de ouvir um bom blues, veja só, marcou muitos pontos no quesito número de multas, ou melhor, no alto número. Os admiradores de musicais destacaram-se nos quesitos voluntariado e respeito às leis.

O mais curioso da pesquisa, que agora quer traçar um perfil de pessoas de várias partes do mundo com base no seu gosto musical, foi a inclusão do ‘samba’.

Adam North, líder da pesquisa, disse não ter a “menor idéia de como seja a aparência de um típico sambista. Não há nenhuma informação sobre o que ele gosta ou como se comporta”.

Os sambistas brasileiros poderiam ser úteis nessa dúvida: samba no pé, ar de malandro e sorriso no rosto.


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Pesquisa traça personalidade com base no gosto musical

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