O dia 20 de novembro é a data em que se lembra o assassinato de Zumbi dos Palmares, líder quilombolo escolhido como símbolo do movimento negro brasileira à época da redemocratização. É óbvio que o Virgula Música não ia deixar a data passar em branco. Selecionamos pra vocês dez artistas negros que precisam ser conhecidos por todo mundo. Vem ver:

Russo Passopusso
O baiano é a mais nova aposta da MPB Indie. E o Virgula música fez uma entrevista com ele! Vem ler aqui:

 

Azealia Banks
A rapper apareceu para o público em 2011, quando lançou a música 212. Desde então, ela enfrentou problemas com gravadoras e arrumou uma boa dose de tretas no Twitter, com gente do calibre de Iggy Azalea, Nicki Minaj e T.I. Mas o que importa mesmo é que ela finalmente soltou pro mundo o seu primeiro álbum (que ela já tinha afirmado que seria melhor do que qualquer coisa que exista agora) é realmente bom. “Ela é um anjo nos refrões, mas nos versos ela é uma cuspidora formidável, com rapidez e fluxo que são Harlem [bairro de Nova York onde nasceu], sem erro”, disseram os críticos enjoadinhos do Pitchfork, que deram 08 (oito) estrelas pra garota. Ou seja: fenômeno, você PRECISA ouvir.

 

Chance the Rapper
Talvez você não conheça o nome do cara, mas ele vale a pena. O cara lançou duas mixtapes sozinho e a última, Acid Rap, chamou atenções e foi parar na lista de melhores álbuns de 2013 de gente graúda, tipo a Rolling Stone e os já citados enjoadinhos da Pitchfork. Ele também parece ter um coração grande quando se trata de parcerias musicas: ele já trabalhou com o hipstá James Blake e, hm, bom, o Justin Bieber. Mas não deixa esse último queimar o filme do rapper de Chicago com você, por favor, a gente não se perdoaria nunca.

 

FKA twigs
Sim, ela é a namorada do Robert Pattinson, vamos pular essa parte. Uma das artistas que a Billboard mandou a gente ficar de olho neste ano, FKA twigs entrou pro mundo do entretenimento como dançarina (tem clipes de Jessie J e Ed Sheeran no currículo). Começou na música em 2012, e seu primeiro álbum, LP1, foi lançado neste ano. Ela já disse que gosta de brincar com sons, e, ainda que se sirva de vários elementos pra compor suas melodias, tudo fica bem amarrado pela sua voz etérea.

 

Tássia Reis
A rapper se formou em moda e voltou de São Paulo para a casa dos pais, em Jacareí, para mergulhar de jeito na música. Ela entrou pro mundo do hip hop por meio da dança, e acabou escrevendo por influência de algumas amigas. Seu primeiro single, Meu Rapjazz, já deixa claro o estilo dela: versos afiados com uma voz de veludo, suave nos ouvidos.

 

Tiara Thomas
Ela chamou atenção ao participar da música Bad, do rapper Wale. Com um som R&B que flerta com o pop e o hip hop, ela lançou um EP em 2013 e o seu primeiro álbum será lançado entre o fim de 2014 e o começo de 2015. Vale ficar de olho.

 

SZA
A moradora de Nova Jérsei já lançou três EPs. O último, Z, chegou este ano e rendeu comparações entre Solana Rowe e Lorde. A garota mistura soul, hip hop e R&B e technopop, sendo a responsável pelas letras de seus trabalhos.

 

Moko
Ok, nessa londrina você precisa prestar atenção. Se não quiser, bem, ela vai acabar se infiltrando na sua balada predileta de qualquer jeito, então não é como se você tivesse uma escolha. Na Nosey, o som dela foi descrito como nostálgico e contemporâneo, e você com certeza consegue sentir uma vibe noventista no som dela.

 

PARTYNEXTDOOR
Gosta de Drake? Provavelmente vai gostar do senhor Jahron Brathwaite, que assina como PARTYNEXTDOOR e é o protegido do rapper e assinou com a gravadora dele. Seu álbum, PARTYNEXTDOOR 2, foi lançado neste ano e chegou ao número 15 da Billboard 200. Nada mal pra um iniciante, né?

 

Opanijé
Os baianos fazem hip-hop com um DNA africano, já expresso no nome. Opanijé é um toque sagrado do candomblé, tocado para os orixás. A crítica social é forte no som afiado dos caras.


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Black power: dez artistas negros que você precisa conhecer