No mundo da música só há duas verdades: não se sabe de onde o Rock veio, e não se sabe para onde ele vai.
Dizem que ele veio da música negra, uma versão mais elétrica do Blues, mas também defendem a tese de que ele veio do Country, ganhou mais ânimo, ou quem sabe, do Folk, ou ainda mais, todos se fundiram e se transformaram. O que importa mesmo é que este contagiante estilo conseguiu se espalhar pelo mundo, criou estilos dentro dele mesmo, e fez morder a língua daquele radialista norte-americano que teve a infelicidade de dizer a frase: Isso é coisa passageira.
O Rock cria e recria novas formas dentro de si mesmo, empresta estilo e pegada de outros segmentos para criar um novo, é assim mesmo que funciona. A tendência dessa fusão é só crescer, quantos críticos de música você já ouviu definir: Ah, é tem um pouco de Led Zeppelin, mas também lembra Smiths às vezes. É nessa base que funciona, com o passar do tempo, mais referências são acrescentadas nesta gigante panela que é o Rock N Roll.
Neste ponto é importante lembramos das referências. É importantes sempre reavivarmos os precedentes deste movimento, que dão a cara que hoje é de Strokes, Kings of Leon, Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, etc.
Estas novas sensações da música tem a sorte de poder olhar para trás e ver um mar de influências prontos para serem pescadas: da década de 50 o nascer do Rock com Chuck Berry, Little Richard, dos anos 60 o estouro de grupos ingleses como Beatles e Rolling Stones, a força do Rock dos anos 70 que veio com Led Zeppelin e Deep Purple, ou quem sabe toda a técnica e as firulas do Rock Progressivo de Pink Floyd, Yes e Emerson, Lake & Palmer, ou o cru Punk de Ramones e Sex Pistols, ou ainda mais, toda a melancolia dos anos 80 de Joy Division, Smiths, The Cure, ou também buscar algo não tão longe, o estouro grunge de Seattle na década de 90, com Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, entre outros. Ou ainda mais, por que não os brasileiros? Mutantes, a Jovem Guarda, a explosão do Rock Nacional dos anos 80 com Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, e tantos outros.
A grande sacada do Rock é a liberdade que há no seu processo de criação, não há criação de rótulos, um dos maiores fantasmas para as bandas, que odeiam se rotular. Os estilos se confundem sempre, e assim, ajudam a se diversificar e manter o movimento sempre vivo. A partir do momento que uma vertente estiver meio apagada, com certeza em algum outro ponto do mundo alguém estará criando algo novo para reanimá-la.
A frase sempre dita frase: Rock n Roll is dead, ou, em português, o Rock está morto, não passa de uma ironia, afinal, ele sempre estará vivo, em forma de Hard Rock, Rock Progressivo, Art Rock, Pop Rock, Rock Alternativo, Brit Pop, Grunge, Glam Rock, Arena Rock, Funk Metal, Hardcore, enfim!
O que importa é que, em qualquer outro estilo, ele estará sempre sussurando no ouvido de alguém para colocar um riff parecido com Led Zeppelin, ou uma bateria mais simples igual Rolling Stones.
Por quê dia 13 de Julho é o Dia Mundial do Rock?
A data de 13 de julho foi marcada pelo primeiro Festival Live Aid, que aconteceu em 1985, daí se instaurou o Dia Mundial do Rock. O evento foi realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos EUA, e contou com Rolling Stones, U2, Elton John, Phil Collins, Madonna, entre outros. Todo o dinheiro, e não foi pouco, foi doado para as pessoas que passavam fome na Etiópia.
O que é Rock?
Alguns roqueiros tentaram definir com exclusividade para nós aqui do Virgula! Confira!
“O Rock é o eterno adolescente da música”
Fê Lemos, baterista do Capital Inicial
“O Rock para mim é tudo! Eu devo tudo a ele”
Beto Bruno, vocal do Cachorro Grande
“O Rock é uma pedra no meio do caminho”
Forgotten Boys
“Bom, acho que Rock resume minha vida, pois acho complicado ficar sem escutá-lo, já são 21 anos de “parceria ” com o bom ‘velhinho'”
Alyand, baixista do Dead Fish
“Tudo, na verdade. Uma forma verdadeira de expressão, minha vida, minha essência, uma forma de mudar as coisas”
Pitty
“Rock é liberdade de espírito!”
Philippe, guitarrista do Dead Fish
“Rock é a única forma de se concentrar toda a energia do mundo em 3 minutos de música”
Lucas Silveira, vocalista do Fresno
“Rock pra mim é bateria com pegada!! Sem firula!!”
Nô, baterista do Dead Fish
“O Rocky é o Rambo!”
Carlinhos Carneiro, vocal do Bidê ou Balde
“O Rock é minha vida, na essência, e meu videogame na diversão”
Rodrigo Koala, vocal do Hateen
“O Rock é uma desculpa que inventaram para juntar um monte de vagabundo que não tem nada para fazer da vida!!!”
Hóspede, guitarrista do Dead Fish
“Rock é vida de verdade, alternativa pras mazelas do dia-dia!!”
Rodrigo, vocal do Dead Fish