Gafes, saias-justas, tudo pode acontecer antes ou durante um show. Quando acontece, todos olham para o roadie, aquele cara que ficou o dia inteiro arrumando o palco, afinando os instrumentos, para na hora, dar tudo errado.

André Martins, roadie do Rádio Táxi, conta que nunca passou por isso.”Sou muito exigente comigo mesmo nesse ponto. Se tiver que checar o palco, o instrumento 10 mil vezes, vou checar. As pessoas dependem da gente. Pagam para ver o artista ao vivo, querem ouvir algo diferente do CD então, tudo deve estar perfeito”, comenta.

Já Felipe Martins, que acompanha Paula Lima e banda, dá dois exemplos do que pode acontecer nessa profissão. Segundo ele, mesmo fazendo tudo para dar certo tem vezes que algumas forças conspiram contra. “Tem eventos que envolvem personalidades como prefeitos e governadores e na hora do show, eles vão lá e pisam num cabo que estraga tudo, todo o seu trabalho é jogado fora”, relembra ele.

Mas, a melhor história envolve um artista que ele não quis revelar, o que não tira a graça do fato. Além de cuidar dos instrumentos e do som, Felipe também já teve que arrumar garotas. Ele explica.

“Tem um artista solo, uma personalidade importante no mundo da música, que às vezes chamas mulheres da platéia para subirem ao palco. Uma vez ele me chamou no meio do show, fazendo gestos que a gente tem que entender na hora, e me disse: ‘pô, cadê as garotas?’. Eu achando que tinha alguma coisa errada com o som”, lembra Felipe rindo.


int(1)

Garotas: uma outra missão para um roadie

Sair da versão mobile