The Killing of John Lennon, filme que conta a morte, em 8 de dezembro, do ex-Beatles explorando a mente de seu assassino Mark David Chapman, não foi bem aceito pela crítica nova iorquina.
O filme, dirigido por Andre Piddington, tenta explorar a imagem de Lennon , um homem que se tornou um dos maiores ícones da cultura ocidental, diz a publicação especializada The Hollywood Repórter.
A publicação afirma que o filme “não possui profundidade que possa justificar sua existência”.
Outra coisa que desagradou a crítica foi o fato de Chapman ter sido retratado no filme como uma espécie de anti-herói.
O crítico Ian Milhar, da Bloomberg, lamenta que Chapman apareça no filme como “um certo tipo de anti-herói existencialista”, quando foi apenas “um homem perturbado, e possivelmente doente, que assassinou lennon a sangue frio”.
Já o tradicional The New York Times taxa o filme como “uma decepção total”, apesar do reconhecimento de que a obra foi tecnicamente bem feita.
Stephen Holden, crítico do jornal, afirma que apesar de filme não pedir que os espectador sinta simpatia por Chapman, obriga todos a passar quase duas horas em sua desagradável companhia. “Isso é pedir demais”, desabafa.
Em sua defesa, o diretor Piddington argumenta que “o filme não condena ou absolve Mark Chapman e, embora se trate de um filme humano, não é de nenhuma maneira compassivo com ele”.
Mark David Chapman permanece no presídio de Attica, em Nova York, e teve seu pedido de liberdade condicional negado em quatro ocasiões devido à “natureza incomum” do crime.
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