No dia seguinte ao VMB, a cantora teen Mallu Magalhães esteve na rádio Jovem Pan para participar do Pânico na Rádio. Ela aproveitou para conversar com o Virgula Música sobre sua carreira e contou que era a loser do colégio. “Não tinha muitos amigos, ficava na minha. Isso foi ótimo pra minha formação”, disse.

Com o primeiro disco saindo do forno, Mallu já mostra sinais de amadurecimento. Também pudera. Nos últimos meses ela viu sua carreira decolar a anos-luz, teve seu disco produzido por Mário Caldato, que já produziu Marisa Monte e Marcelo D2, cantou ao lado o ídolo Marcelo Camelo, foi indicada a três prêmios no VMB 2008 e encerra o ano com uma apresentação no gigante festival Planeta Terra.

Para uma menina fofa, como a mídia adora apresentá-la, é muita coisa acontecendo de uma única vez e há todo um buxixo em torno de como ela tem lidado com a fama e o hype repentinos. Batemos um papo com a moça, para saber como anda a cabecinha dela:

Ontem no VMB você estava bem descolada, brincou com os repórteres e fez poses engraçadinhas para os fotógrafos. Isso é sinal de que você já se acostumou com a vida de popstar?

Acho que agora já me sinto à vontade com a mídia, já me adaptei ao assédio da imprensa.

Ficou triste por não ter levado nenhum dos três prêmios a que foi indicada no VMB?
Só de ter sido indicada já me sinto reconhecida. Acho que é assim mesmo, os prêmios tem os mais diversos objetivos e pro objetivo desse eu não era a mais indicada.

E o novo disco, gostou do resultado?
Estou bem contente, tem duas músicas em português e isso me deixa bem feliz. Nesse último mês só compus em português, acho que já tenho 15 músicas novas e já estou começando a colocá-las no show. Acho tão gostoso quanto compor em inglês, ou até mais. Eu to preferindo o português esses dias. Mas isso não significa muito, cada dia eu prefiro uma coisa diferente!

Você e Marcelo Camelo, além de amigos, são fãs confessos um do outro? Vocês têm novos projetos juntos?
Ai, o Marcelo é demais. Temos vários planos e projetos juntos. É muito amor pra concentrar em um projeto só, então vamos acabar expandindo. Ele é o máximo, não tem nem como explicar.

Como você tem feito pra não pirar com o sucesso relâmpago, principalmente por parte da crítica?
O Marcelo é um cara que tem me ajudado a não pirar e a manter os pés no chão. Várias coisas nesse meio favorecem pra você mudar suas concepções e se prender em coisas momentâneas. Acho que as concepções nunca podem ser as mesmas, só que não podem ser determinadas pelos outros. Graças a Deus eu tenho uma estrutura familiar bem sólida e isso ajuda muito.

Seus pais apóiam sua carreira?
Apóiam. Lógico que tem muita coisa que eles são contra, dizem que não querem que eu faça, mas mais por cuidar de mim. Mas sempre me apóiam. Agora cada vez mais, porque estão vendo que estou cada vez mais profissional, que não é uma besteira ou brincadeira.

O último show seu que assisti, você saiu correndo do palco, nem se despediu do público. Por que isso?
Eu sempre atendo todo mundo depois, só que no dia seguinte eu tinha aula e meu pai não ia me deixar faltar de jeito nenhum, então tive que sair correndo. Eu até podia agradecer todo mundo, mas quando vc está no show entra numa outra atmosfera, outro mundo e aí eu terminei a apresentação e saí que nem uma louca.

Publieditorial: Mulher cria vestido que vira porta pra comer BIS escondida

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“Eu era a loser do colégio”, disse Mallu Magalhães ao Virgula