Quatro anos após Revolución de Amor, o grupo Mexicano Maná lança Amor es Combatir, disco que na semana de seu lançamento entrou na lista dos mais vendidos em mais de 20 países da América Latina, e vai muito bem de vendas nos EUA.
De passagem pelo Brasil para divulgar o novo disco, a banda formada por Fher Olvera (vocal/guitarra), Juan Diego Calleros (baixo), Sérgio Vallin (guitarra) e Alex González (bateria) falou com o Virgula-Música no intervalo do programa Pânico, na Jovem Pan. Um dos momentos mais engraçados do programa foi quando pergutaram a Alex porque ele era conhecido como ‘El Animal’, ao que ele respondeu: “Vou deixar para a imaginação de vocês”.
Sobre o novo disco, o nono de estúdio, o vocalista Fher Olvera disse que é um dos mais importantes do grupo. “É um álbum com diferentes propostas musicais, de ritmo, de melodias, letras. É o disco mais versátil que o Maná já fez”, disse o vocalista.
Parece que o público entendeu bem a proposta dos mexicanos, que na premiação da MTV Latina, levaram dois prêmios, escolhidos pelo público, como Melhor Banda de Rock e Melhor Vídeo por Labios Compartidos, além do Prêmio Lenda.
“Já haviam nos dito que receberíamos o prêmio Lenda, pela nossa trajetória. Mas para mim foi um susto ganhar os outros dois. Estávamos competindo com amigos e não sabíamos o que ia acontecer. Mas ficamos muito contentes, comenta Alex.
Essa não é a primeira vez que o Maná vem ao Brasil. Já fizeram shows e garantem ter boas recordações sobre as apresentações. “Sempre foi um sonho do Maná tocar no Brasil. Nosso primeiro show foi em Porto Alegre em um clube pequeno, e quando chegamos no Rio e São Paulo, no Credicard Hall, foram duas noites incríveis”, comenta Alex que completa dizendo “temos muita vontade de voltar”.
Como essa visita foi apenas para divulgar o disco, a banda promete voltar em abril para repetir as grandes apresentações e matar a saudade dos fãs.
Sobre a fórmula do Maná para manter uma carreira estável ao longo de mais de 20 anos, Fher deu uma dica. “Fórmula não tem…bem, o que se pode fazer é ter uma atitude honesta com nossa música. No showbusiness da música, quanto mais discos se faz, mais se pensa em dinheiro. O Maná faz poucos discos mas os acho bons, e se não estão completos não lançamos”, diz o cantor.