Chorão reúne a imprensa para falar do seu primeiro filme O Magnata

O Magnata é o primeiro projeto de Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., para o cinema. Primeiro porque, segundo o próprio cantor, ele tem gostado da nova experiência.

A idéia de escrever uma história e levá-la ao cinema começou há quatro anos, em folhas de guardanapos, lembra Chorão. Inicialmente seria um filme independente, mas quando o roteiro chegou nas mãos de Johnny Araújo, diretor do longa, foi logo parar numa produtora profissional.

A equipe foi apresentada nesta terça-feira durante uma coletiva de imprensa, e está trabalhando há mais de um ano na produção do filme, que vai contar a história de uma estrela do rock: O Magnata, vivido pelo ator Paulo Vilhena. Depois de herdar uma herança do pai, ele vai fazer as maiores extravagâncias, virar um rock star, se meter em algumas confusões e é claro, se apaixonar.

Perguntado se o filme é uma autobiografia Chorão diz que não. Diferentemente do personagem, ele começou de baixo e tudo o que conquistou até hoje, é fruto de um árduo trabalho. “Sou guiness book em despejo”, brinca o cantor. “Já passei por muita coisa, e minha vida não daria um filme, e sim uma caixa de filmes”.

Chorão lembra que, nos EUA, é muito comum artistas da música trabalharem no cinema. Mas ele não vai atuar no filme. “Farei o papel do ‘Chorão’ e se existe alguém que não quer aparecer neste filme sou eu”, diz o vocalista do Charlie Brown Jr..

Além do rock, outros elementos que estarão presentes no filme são o skate, o grafite e o surf. Um trabalho feito entre amigos, onde ele dá espaço para os companheiros grafiteiros do O13, de Santos (responsáveis pela comunicação visual do filme), e como não podia faltar, conta com os amigos MV Bill, Bocatto, Marcelo Nova, Dead Fish, João Gordo, entre outros, que participarão do filme e da trilha sonora.

“É um filme com a nossa cara”, diz Chorão não se referindo à classe musical, mas sim, à sua geração, que é pouco retratada no cinema. Perguntado se o filme vai falar, além do rock, de sexo, drogas e violência, o cantor prefere não rotular, classificando-o apenas como “um filme que flerta com o lado bom e o ruim. Além das drogas, sexo e rock’n’roll, existe uma história”.

As gravações de O Magnata começam em junho, e o filme chega aos cinemas em janeiro de 2007.

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