Tom Waits não é um artista como os outros. Suas harmonias tristes e letras intrincadas e com personagens marcantes fizeram de seu nome sinônimo de melancolia.
Nascido em Pomona na California em 1949, lançou seu primeiro LP em 1973 sob a batuta do renomado empresário Herb Cohen, principal responsável pelo aparecimento de Frank Zappa & The Mothers of Invention
O sombrio Tom Waits foi ganhando reconhecimento através dos tempos, tendo composto peças de teatro e participado de trilhas cinematográficas, principalmente nos filmes de Francis Ford Copolla, admirador confesso do compositor, no começo dos anos 80.
Os ecos de Waits
A poesia “beat” de Tom percorreu um longo caminho e derrubou os muros do preconceito já que inúmeros artistas de diferentes estilos gravaram suas músicas. A lista é enorme. Para citar alguns dos maiores temos Eagles, Norah Jones, Ramones, Bruce Springsteen, Madeleine Peyroux, Violent Femmes, Peral Jam e Elvis Costello
Até uma das queridinhas da amérca, a atriz/cantora Scarlett Johansson, lançou Anywere I Lay my Head. Um disco de covers do Tom Waits que pegou toda a crítica desprevinida.
Sem perder o trem da história, o músico brasileiro Carlos Careqa também entra para a lista de apreciadores com seu CD A Espera de Tom cujas músicas apresenta amanhã, dia 3, no Tom Jazz às 22h.
As versões de Careqa seguem à risca o modelo criado por Tom. A voz rouca, o efeito de mega-fone, o clima sombrio, o chapéu e os cigarros também estão presentes no show do brasileiro que apresenta em seu repertório, além das versões tradicionais, também versões em português como é o caso de Jersey Girl que virou Garota de Guarulhos e de All the World is Green que passou a ser E tudo fica azul.
O Tom jazz fica na Avenida Angélica 2231 em Higienópolis. Os ingressos são limitados e custam R$ 30. Censura 18 anos.
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