No último domingo, dia 22, o Budafest levou 10 bandas para o palco do Santana Hall, zona norte de São Paulo, para uma tarde recheada de hardcore.

O festival teve origem no antigo Festival de Osasco de Bandas Independentes e mudou de formato para ganhar mais alcance na cena independente da capital paulista.

A organização conseguiu utilizar bem o espaço da casa e não teve maiores problemas para acertar o som, que é quase sempreo maior vilão dos festivais independentes de hardcore.

Entre as bandas que abriram o festival, destaque para a energia do Granada do ex-NxZero Yuri e para o carisma dos também paulistanos do 35 ML.

O quarteto aproveitou a oportunidade para apresentar o competente baterista Rafael, novo responsável pelas baquetas da banda.

Sem parar nenhum segundo no palco e com o vocalista Léo conversando bastante com a platéia, o 35 ML não decepcionou e segurou a galera na frente do palco para as principais atrações da tarde.

Os cariocas do Matanza subiram ao palco na sequência para transformar o festival em um grande Saloon de faroeste.

Comandado pelo gigante Jimmy, o country hardcore do quarteto arrancava gritos da platéia a cada música, em um show digno da reputação que precede a banda.

Mesclando bem as músicas mais antigas (Maldito Hippie Sujo, Ela Roubou Meu Caminhão e Bom É Quando Faz Mal) com as do último disco A Arte do Insulto, de 2006, como Ressaca Sem Fim, O Chamado do Bar e Clube dos Canalhas, o Matanza fez o que sabe fazer melhor, despertar o instinto assassino da platéia.

O novo guitarrista Maurício, que tocou ao vivo com a banda pela primeira vez no último dia 4, provou para o público paulistano que não deve nada paraseu antecessor Donida e que os fãs, nada tem a temer quanto ao futuro da banda.

Na sequência, foi a vez dos mineiros do Strike comandarem as atividades do festival, missão que conseguiram cumprir.

Em meio aos gritos apaixonados das fãs, o vocalista Marcelo e sua trupe tocaram seu conhecido set com as músicas Desencane, Aquela História e Caiu na Babilônia.

Além das musicas de seu álbum, Desvio de Conduta, a banda ainda tocou Mulher de Fases , clássico dos Raimundos e ainda emendou I Miss You/ Dammit/ All The Small Things em homenagem ao antigo baterista do Blink 182, Travis Barker, que sofreu um grave acidente durante a semana.

Além disso, os caras ainda mostraram um trecho de uma música inédita, que estará no próximo disco dos caras, programado para o começo do ano.

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Fechando a noite, os gaúchos da Fresno (foto) assumiram suas posições para o bom público que os esperava ansiosamente.

A banda levou o público ao delírio tocando os hits Quebre as Correntes, Redenção, Polo e Contas Vencidas.

É surpreendente ver como o som da banda mudou desde os primeiros shows que a banda fez em São Paulo, no Hangar 110.

Com músicas mais trabalhadas e com as fãs gritando a todo o momento declarações de amor aos integrantes da banda, o Fresno não decepcionou os fãs que esperaram para ver o show.

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Budafest promove tarde de hardcore na zona norte de São Paulo