Até Parece que foi sonho. Este é o nome do livro que a editora Matrix está lançando sobre a história de um dos maiores cantores da soul music brasileira, Tim Maia.

João Zenón Rolón, conhecido como Fábio, é um músico nascido no Paraguai que acompanhou boa parte da carreira de Tim, logo depois de seu retorno ao Brasil.

Autor de composições como Stella, Até Parece que foi Sonho e Velho Camarada, Fábio vai contar momentos dos bastidores da carreira de Tim, como a relação de Tim com Roberto Carlos, a história da casa que ele comprou e teve que demolir, a ‘geladeira’ da Rede Globo, os amores, a solidão, as brigas e a seita Universo em Desencanto, um dos capítulos mais interessantes da vida do cantor, que acabou em disco, Racional.

Desentendimentos eram frequentes na vida de Tim. Um desses é narrado no livro. Ao descer de um táxi, na chegada ao Champs-Elysées, em Paris, Tim
não observou que um guarda orientava o trânsito e os pedestres, e atravessou a rua com o sinal vermelho. O guarda foi atrás dele e o trouxe pelo braço, mostrou o sinal e lhe deu uma multa de 25 francos. Quer saber o que ele disse? “No Brasil não tem essas frescuras. Não vou pagar p… nenhuma!”.

Outro momento interessante do livro é quando, bem financeiramente, ele compra um apartamento de frente para o mar, na Barra, e se auto-elegeu simbolicamente o “síndico”. Vem daí a menção de Jorge Benjor, que manda chamar o síndico Tim Maia na canção W/Brasil.

Em mais de 20 anos de carreira lançou mais de 30 discos, o primeiro em 1970, sendo reconhecido como um dos maiores cantores do país. Durante a gravação de um show para a TV sentiu-se mal, vindo a falecer em 15 de Março de 1998 em Niterói, após internação hospitalar em razão de infecção generalizada.


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Amigo revela as histórias de Tim Maia em livro

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