Avril Lavigne - Credicard Hall, São Paulo, 27/07/2011


Créditos: Getty Images

Depois de passar horas presa no aeroporto de Buenos Aires esperando seu voo para o Brasil, Avril Lavigne conseguiu aterrissar por aqui, indo quase que direto para o palco do Credicard Hall, onde faria o primeiro show da tour Black Star nestas terras.

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Às 22h20 da quarta-feira, 27, um vídeo no telão anunciou que o show estava para começar. Os cinco músicos sobem ao palco e dão a largada para o punk-pink-rock-show. Avril aparece em meio aos gritos do público que, surpreendentemente não era composto apenas por adolescentes, mas também por jovens na casa dos vinte e poucos anos.

Com uma varinha de fada em uma mão, microfone na outra, a canadense de 26 anos começa a apresentação com What the Hell, depois da introdução feita com Black Star e Bad Reputation. Na sequência vem Sk8ter Boi e He Wasn’t e ela toca guitarra, assim como em I Always Get What I Want.

Ainda sem falar com o público, apenas dando um “oi” e gritando “Brasil” e “São Paulo” entre um refrão e outro, Avril, que parece ainda menor e mais frágil no palco, é caras, bocas, jogadas de cabelos e sorrisos meigos o tempo todo. Simpática e com um vozeirão, agrada os presentes, que parecem encantados com sua figura.

Outro vídeo no telão, com cenas do filme Alice No País das Maravilhas misturadas à cenas de Avril, anuncia Alice, que está na trilha do longa. Ela canta sentada em cima do piano, assim como em When You Were Gone. Até que ao fim da música ela solta um tímido “thank you”, para logo depois se dirigir à plateia pela primeira vez, explicando o incidente que quase fez com que o show fosse cancelado. “Fiz o possível para estar aqui com vocês hoje. Obrigada por terem vindo e por todos no backstage que fizeram este show acontecer hoje. Vocês todos são incríveis”, agradeceu.

Em seguida, ela mesma vai para o piano onde toca Stop Standing There. A próxima foi Wish You Were Here e a cantora foi para perto do público e cantou de mãos dadas com um dos meninos na grade, depois tirou fotos com vários outros fãs. Em seguida veio um medley instrumental com as músicas Unwanted, Freak Out e Losing Grip, Nobody’s Home, Girlfriend, Airplanes (de B.O.B e Hayley Williams), My Happy Ending, Don’t Tell Me, Smile e I’m With You, encerrando a primeira parte.

O retorno só veio 5 minutos depois com What The Hell à capela, Keep Holding on, Hot, Push e Complicated – quando começamos a perceber o cansaço em sua voz – encerrando a apresentação à meia noite em ponto, logo depois de agradecer novamente “à equipe e ao público por terem feito deste um show incrível”.

Fofa, simpática, mas infantil, Avril faz um show correto, porém, sem grandes emoções, com músicas sem “liga” entre si, dando a impressão de que o ao vivo, na verdade, trata-se de um DVD, principalmente se levarmos em consideração que a péssima disposição da casa, para shows em pista, obriga o público a assistir a apresentação pelos telões, no entanto, os fãs saíram satisfeitos em ouvir todos os grandes hits da canadense.

Nesta quinta, 28, a tour Black Star continua em São Paulo, logo depois para o Rio de Janeiro (31/07), Belo Horizonte (02/08) e Brasília (04/08). Esta é a segunda visita de Avril ao Brasil, sua primeira passagem por aqui foi em 2005.


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Avril Lavigne empolga fãs, mas não surpreende durante show em São Paulo

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